São Paulo, 01 de maio de 2024

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30/05/2015

Fiesp estima que PIB industrial cairá 5% em 2015

(31/05/2015) – Sexta-feira passada, o IBGE divulgou o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2015. O PIB caiu 0,2% em relação ao último trimestre do ano passado e 1,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

Os dados da indústria de transformação foram ainda mais negativos. A queda foi de 1,6% em relação ao último trimestre do ano passado e de 7% sobre o primeiro trimestre de 2014.

“Os dados do IBGE confirmam o que nós já sabíamos. O primeiro trimestre foi ruim, mas o mais grave é que a situação não para de piorar. Os indicadores do segundo trimestre, tanto do IBGE quanto da Fiesp, mostram um agravamento da retração”, diz Paulo Skaf, presidente da Fiesp. A entidade avalia que o PIB deve fechar o ano com queda de 2%, enquanto a indústria irá recuar 5%.

Skaf observa que, apesar do cenário de forte retração, o governo ainda defende o aumento da arrecadação sobre a indústria, ampliando em 150% a alíquota de contribuição previdenciária sobre o faturamento. “As pessoas não aceitam aumento de impostos”, afirma Skaf, lembrando que a necessidade do ajuste fiscal é inquestionável, mas o governo tem de fazê-lo a partir do corte dos seus gastos, e não do aumento dos impostos para a sociedade.

O governo anunciou na semana passada um contingenciamento de R$ 69,9 bilhões das despesas. Porém, na avaliação da Fiesp os gastos estão crescendo mesmo com esse corte, que define um teto para 2015 de R$ 1,103 trilhão nas despesas. Esse valor é 7% maior que o do ano passado. No ritmo atual, a arrecadação vai fechar o ano em R$ 1,078 trilhão, gerando déficit de R$ 25 bilhões. “O governo precisa diminuir seus gastos para atingirmos o equilíbrio fiscal”, afirma Skaf.

Há muito espaço para redução das despesas públicas. Mais de R$ 450 bilhões serão pagos em juros neste ano. “O governo gasta mal, desperdiça e quer aumentar os impostos. Precisa dar o exemplo para a sociedade, administrando corretamente o dinheiro que sai do bolso dos brasileiros”, declara Skaf.

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