São Paulo, 18 de maio de 2024

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10/05/2015

Feiplastic não anima setor de máquinas para plástico


(10/05/2015) – As feiras industriais são consideradas um bom termômetro para medir o comportamento do mercado e, em especial, o nível de investimento. E foi justamente o que ocorreu na Feiplastic, realizada na semana passada no Anhembi: o nível de investimento está baixo e assim deve-se manter ao longo dos próximos meses, segundo as empresas ouvidas pelo site Usinagem-Brasil. Poucas se arriscam a prever quando deve ocorrer a reversão da curva de vendas.

Adilson Fernandes, diretor Comercial da SIMCO, que representa a LOG, da China, conta que a empresa chegou à feira bastante pessimista. “O resultado, em termos de volume de negócios, acabou sendo melhor do esperávamos, mas muito aquém do gostaríamos. A economia está muito devagar”, informa. Fernandes prefere não revelar o número de máquinas vendidas. Após alguma insistência, declara que o número é apenas um terço do realizado na feira anterior, em 2013.

Para William dos Reis, diretor da Divisão de Máquinas para Plásticos da Romi, uma das palavras-chave para a crise atual é a falta de confiança do empresariado. O executivo lembra que a última pesquisa Índice de Confiança dos Empresários Industriais, da CNI, caiu em abril para apenas 38,5, pontos, sendo que esse índice é considerado positivo a partir do 50. “Sem confiança, os investimentos acabam postergados”, comenta.

O diretor lembra que em 86 anos, a Romi já passou por muitas crises e que é preciso estar preparado para a retomada. De acordo com Reis, esse é o momento de investir em melhoria dos processos e corte de gastos. Em sua visão pessoal, 2016 dará indícios de crescimento, mas a recuperação só virá em 2017. "A indústria de bens de capital é a primeira a sentir os efeitos da crise e a última que vê a recuperação, porque antes de fazer novos investimentos, as empresas começam a religar máquinas que estavam paradas", avalia.

No entanto, Reis observa que está surpreso com alguns movimentos na indústria automotiva, que por conta do programa Inovar-Auto trouxe maior número de pedidos para a empresa. "Não são números alcançados nos anos anteriores, mas ainda assim são bons números", disse.

O diretor Comercial da Sandretto do Brasil, Antonio Alves, considera que o ano de 2015 está apresentando um cenário mais difícil que o anterior. Em sua opinião, dificilmente alcançará o mesmo volume de vendas registrado em 2014.

Para o gerente de vendas da Sumitomo Demag, distribuidora das máquinas injetoras nipo-alemã no Brasil, o cenário de vendas no Brasil caiu drasticamente. A média total de venda máquinas injetoras no país é de 2.500 unidades por ano, enquanto em 2014 ficou abaixo de 1.500 e a previsão é que caia ainda mais em 2015.

Com 50% da produção destinada a indústria de embalagens, Carreiro diz que para a Sumitomo Demag a aposta para aquecer as vendas no segundo semestre está nas máquinas de injeção elétricas para produção de peças de precisão. "Essas máquinas trazem economia no consumo de energia, mas como são mais caras, ainda há um certo receio no investimento. Com a crise de energia, esperamos que a venda desses equipamentos ajudem a alcançarmos um número de vendas próximo ao de 2014".

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