São Paulo, 23 de abril de 2024

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25/04/2015

Abimaq instala Sala de Crise para setor de óleo e gás

(26/04/2015) – Desde o ano passado os fornecedores de máquinas e equipamentos para o setor de Óleo e Gás vivem situação delicada, agravada após a Operação Lava Jato. “Inadimplência de empreiteiras, falta de perspectivas de novos investimentos e ameaças constantes ao conteúdo local são alguns dos fatos que colocam em grave risco a sobrevivência de fabricantes brasileiros que fornecem majoritariamente para o setor de petróleo e gás”, justifica a Abimaq, que acaba de instalar uma Sala de Crise para acompanhar a situação de suas associadas.

A Sala de Crise, sob coordenação do Conselho de Óleo e Gás, ficará responsável pela criação de mecanismo automático para receber informações atualizadas das associadas prejudicadas pela inadimplência de EPCistas, intermediários contratados pela Petrobras para fazer obras e realizar compra de máquinas.

A comissão também manterá contato permanente com as entidades parceiras e definirá a pauta para reuniões com autoridades com poderes de decisão e defender a manutenção das exigências de conteúdo local, propondo melhorias no processo.

Além do presidente do Conselho de Óleo de Gás, César Prata, e do diretor executivo de Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica, Alberto Machado, participarão da sala as principais câmaras setoriais envolvidas. A sala será apoiada pela Sede Regional do Rio de Janeiro e utilizará a estrutura permanente da Abimaq.

Falta de Pagamento – Em fevereiro, a Abimaq reuniu representantes de 60 empresas associadas para fazer um levantamento da situação do setor. As participantes relataram problemas de atraso nos pagamentos de máquinas e equipamentos já entregues, além da paralisação dos contratos firmados. Segundo elas, a maior parte dos valores devidos em atraso, que giram de R$ 80 mil a R$ 30 milhões, são dos EPCistas. De acordo com a Abimaq, a falta de pagamento tem gerado demissões e pedidos de recuperação judicial.

Na ocasião, o presidente do Conselho de Óleo de Gás sugeriu a revisão da forma de contratação. “Esse modelo de contratação precisa ser revisto. As contratações de máquinas e equipamentos poderiam ser feitas diretamente pela Petrobras, sem a intermediação de EPCistas, como acontecia anteriormente”, sugeriu Prata.

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