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07/02/2015

Fabricantes de caminhões mantêm cautela sobre 2015


(08/02/2015) – Os fabricantes de caminhões estão cautelosos em relação às perspectivas do mercado brasileiro em 2015, principalmente após a retração verificada nas vendas no mês de janeiro (28,8% na comparação com janeiro de 2014). As recentes mudanças no Finame-PSI – que mais uma vez atrasaram as vendas no começo do ano – e as medidas já tomadas (e as que virão) pela nova equipe econômica do governo causam certa apreensão entre as empresas do setor. Mas também há espaço para otimismo.

“Será um ano desafiador e deve ser menor do que o patamar de 2014. Mesmo assim, serão volumes superiores aos registrados na média das décadas anteriores”, declara o diretor-geral da Scania no Brasil, Mathias Carlbaum, em entrevista por e-mail.

“O mercado deve apresentar desempenho muito próximo ao registrado em 2014, com um primeiro semestre mais contido e um segundo semestre com melhores resultados à medida que a economia se ajuste à nova política que está sendo desenvolvida”, avalia a Ford Caminhões por meio de sua assessoria de imprensa.

Ricardo Alouche, gerente de Marketing da MAN, lembra que a conjuntura indica que 2015 será um ano de ajustes, com baixo crescimento do PIB, diminuindo a propensão a investimento, o que afeta o mercado de caminhões. “Há caminhos, no entanto, que podem ajudar a melhorar esse cenário, além da manutenção das medidas de fomento governamentais à venda de caminhões”.

O potencial do agronegócio e o Programa de Renovação de Frota são os principais fatores mencionados capazes de impulsionar as vendas do setor em 2015 segundo as montadoras. “As atividades ligadas ao agronegócio deverão ser as com maior força no cenário econômico atual”, diz a Ford. “Acreditamos que produtos ligados ao agronegócio (caminhões extrapesados), em função da safra prevista para esse ano, além de caminhões leves, hoje muito procurados para o transporte de produtos em grandes cidades, serão os destaques em 2015”, observa o gerente da MAN.

No final de 2013, 10 entidades ligadas ao setor de transportes de cargas, incluindo a Anfavea, a entidade que reúne os fabricantes de veículos, entregaram ao governo estudo visando a criação de um Programa Nacional de Renovação da Frota de caminhões. De acordo com o estudo, a idade média dos caminhões em circulação no País é de 17 anos, entre eles se estima cerca de 200 mil caminhões com idade superior a 30 anos. “Esse programa, se bem estruturado, pode ajudar em muito o mercado brasileiro de caminhões”, avalia Alouche.

Em paralelo, as companhias aproveitam para oferecer condições mais atrativas de financiamento a partir de seus bancos coorporativos. “A oferta de crédito será determinante para o fechamento de novos negócios”, diz a Ford.

Já Carlbaum informa que a Scania terá “foco muito forte no desenvolvimento dos serviços, que contribuirão para receita da rede de concessionárias e para o aumento da disponibilidade dos veículos para os clientes”.

O segmento de caminhões encerrou 2014 com retração de 11,3% no número de veículos licenciados, de acordo com dados da Anfavea. O recuo foi um pouco mais intenso na produção: em 2014 saíram das linhas de montagem 139,9 mil caminhões, 25,2% a menos do que os 187,1 mil de 2013.

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