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31/01/2015

Empresas reduzirão investimento com recursos próprios

(01/02/2015) – Os empresários planejam reduzir para 52,6% o uso de recursos próprios para financiar os investimentos, ante a média de 62,2% registrados no ano passado. A expectativa é que 27,4% dos projetos sejam financiados com recursos de bancos oficiais de desenvolvimento, percentual maior que os 20,3% verificados em 2014. Os dados são da pesquisa da CNI – Confederação Nacional das Indústrias, realizada no final de 2014 com 592 empresas, das quais 312 de grande porte, 213 médias e 67 pequenas.

Entre as empresas que pretendem investir neste ano, 61,2% aplicarão os recursos em projetos que já estão em andamento. Os principais objetivos são a melhoria do processo produtivo, o aumento da capacidade instalada e a introdução de novos produtos. A maioria, 90,5%, planeja comprar máquinas e equipamentos, e 57,3% desejam adquirir máquinas e equipamentos importados, percentual inferior ao registrado nos anos anteriores.

Em 2014, só 41,4% das indústrias realizaram os investimentos como planejado e 9,2% adiaram os projetos por tempo indeterminado, especialmente por causa das incertezas em relação à economia. As incertezas econômicas, a retração da demanda e o custo dos financiamentos diminuíram o ímpeto de investimentos dos industriais brasileiros.

Neste ano, 69,3% das empresas pretendem fazer algum tipo de investimento. O número é 8,8 pontos percentuais inferior aos 78,1% registrados em 2014 e é o menor registrado nos últimos cinco anos, informa a pesquisa Investimentos na Indústria.

Conforme o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a redução das intenções de investimento é reflexo das dificuldades enfrentadas pelas indústrias em 2014. “O desempenho do setor foi negativo e o nível de ociosidade está elevado”, afirma Castelo Branco. “A expansão dos projetos privados de investimento exige a construção de um ambiente institucional que combine Estado eficiente, credibilidade da política econômica, regulação de qualidade e segurança jurídica”.

De acordo com os entrevistados, a incerteza econômica, com 77,4% das assinalações, é o principal fator que pode impedir total ou parcialmente os investimentos neste ano. Em seguida, com 45% das menções, vem a reavaliação da demanda e, com 34,2%, o custo do crédito.

Destino dos investimentos – Para 38,2% das empresas, o principal objetivo dos investimentos em 2014 foi a melhoria do processo produtivo, 1,8% maior que o de 2013, o que demonstra a disposição das empresas em reduzir os custos e elevar a competitividade. “Ao mesmo tempo, o investimento em aumento da capacidade da linha produtiva recuou 6,2 pontos percentuais”, informa a pesquisa. “A maior competição e a crescente ociosidade do parque industrial, especialmente em 2014, justifica a tendência”, analisa a CNI.

Na avaliação de 87,2% das indústrias, a capacidade produtiva instalada é suficiente para atender a demanda estimada para 2015. Entre essas empresas, 26,6% dizem que a capacidade instalada supera a demanda prevista. O número é maior que os 17,1% registrados em 2014.

Apenas 4,9% das empresas que pretendem investir em 2015 têm como foco, total ou principalmente, o mercado externo. Embora baixo, o número é o maior desde 2011. O percentual de empresas que concentram investimentos total ou principalmente no mercado interno recuou de 79,6% em 2014 para 73,2% em 2015. O número de indústrias que direcionará os investimentos igualmente aos mercados interno e externo aumentou de 15,% para 18,8%.

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