São Paulo, 24 de abril de 2024

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31/01/2015

Indústria de máquinas prevê mais um ano de queda


(01/02/2015) – A previsão para a indústria de máquinas e equipamentos do Brasil não são nada otimistas para 2015. O setor – que acaba de encerrar o terceiro exercício consecutivo de queda, tendo encolhido cerca de 25% nesse período – se prepara para mais um ano de redução no volume de negócios.

“Minha previsão para 2015 é que teremos PIB negativo, que a indústria de transformação está e vai continuar em recessão e que nós, da indústria de máquinas e equipamentos, também devemos cair por volta de 7%”, disse Mario Bernardini, diretor de Competitividade da Abimaq, durante a apresentação do balanço do setor em 2014 à imprensa, na sede da entidade, em São Paulo.

Praticamente todos os dados do balanço do setor em 2014 eram negativos. O faturamento bruto caiu 13,7%, de R$ 82,5 bilhões em 2013 para R$ 71,19 bilhões em 2014. O consumo aparente recuou 15%, somando R$ 108,20 bilhões. A importação teve queda de 12,1% – a primeira queda em mais de 10 anos – atingindo US$ 28,67 bilhões. O número de empregos caiu 4,4%, ou seja, foram fechados 13.98 postos de trabalho no ano. E a utilização da capacidade instalada (NUCI) ficou em 69,4%, “provavelmente um dos menores índices históricos do setor”, segundo Bernardini.

A exceção, o único número positivo do balanço em 2014, foi a exportação, com crescimento de 7,4%, totalizando US$ 13,39 bilhões, ou 45% do faturamento total do setor. As vendas externas contribuíram para contrabalançar a expressiva redução das vendas no emrcado interno de 26,4%. Em 2013, as vendas no mercado interno somaram R$ 53,62 bilhões; em 2014 o volume apurado foi de apenas R$ 39,46 bilhões.

Carlos Pastoriza, presidente da Abimaq, frisou que a indústria brasileira – e não só o setor de máquinas e equipamentos – vive um momento crítico. “A indústria está em um ciclo vicioso, necessitando de um choque de competitividade sistêmico, que internamente chamamos de “Pacote de Bondades”, que aliás foi apresentado a todos os candidatos a presidente no período pré-eleitoral e que recebeu a concordância de todos. Porém, o que se viu até agora foi só o “pacote de maldades” com o aumento dos juros e dos impostos, dois componentes fundamentais do Custo Brasil, piorando ainda mais as perspectivas da indústria”.

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