São Paulo, 20 de abril de 2024

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13/12/2014

Número de ferramentarias no País recua 10% ao ano

(14/12/2014) – A falta de competitividade tem forçado muitas ferramentarias a fecharem as portas. A cada ano 10% das empresas do setor encerraram as atividades entre 2008 e 2013, conforme levantamento realizado pela Abinfer (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais).

Ainda de acordo com a Abinfer, ao final dos próximos dois anos, o setor deve encolher outros 30%. Na avaliação da entidade, isso ocorre porque as ferramentarias vêm sofrendo com a concorrência internacional. Por um lado, enfrentam o baixo preço dos mercados asiáticos, particularmente a China, e, por outro, o alto valor agregado dos moldes produzidos na Europa e nos Estados Unidos.

Diante desse quadro, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), em conjunto com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha, criou projeto tecnológico em 2012 com o objetivo de aumentar a competitividade dos fabricantes de moldes e matrizes. Até aqui 200 empresas foram capacitadas. Estima-se que existam atualmente duas mil ferramentarias no País, a maioria de pequeno porte, localizadas em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que movimentam cera de R$ 2,5 bilhões anuais.

O projeto do Senai e do Instituto Fraunhofer oferece para as ferramentarias novas tecnologias, propiciando o atendimento de novos nichos de mercado. Além disso, possibilita às empresas a utilização da infraestrutura do Senai para o desenvolvimento de moldes mais modernos, atendendo a indústrias mais exigentes, que têm buscado soluções em outros países.

No escopo do projeto também está a realização de palestras técnicas e encontros, como o realizado nos dias 8 e 9 de dezembro, em Joinville (SC), e que teve como tema “Melhoria da Excelência Tecnológica da Indústria Brasileira de Moldes e Matrizes – Tecnologias de Microfabricaçãochr38rdquo;. Entre os destaques da programação, palestras sobre a produção de micromoldes e a utilização de laser.

Uma das empresas participantes é a Artis Matriz, que integra o grupo desde o começo. De acordo com Murilo Olenik, responsável pela empresa, as mudanças nos processos internos de trabalho permitiram, por exemplo, a produção de moldes para atender a indústria de implantes dentários. “Já podemos afirmar que teremos um aumento de 10% no faturamento anual por conta disso”, afirma Olenik.

O projeto do Senai e do Instituto Fraunhofer terá continuidade em 2015 com um montante de recursos de 600 mil euros.

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