São Paulo, 29 de março de 2024

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13/12/2014

Contratação de engenheiros cresceu 80% de 2003 a 2013

(14/12/2014) – Estudo realizado pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos revela expansão de 80% nas contratações de engenheiros no Estado de São Paulo, entre 2003 e 2013. O resultado supera o crescimento do emprego geral no País, que foi de 20%, e em São Paulo, de 60%, no mesmo período.

Feito com base nos dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estudo revela que o número de engenheiros empregados em regime de CLT ou funcionários públicos estatutários subiu de 51.312 para 92.478 no período. Demonstra ainda que a evolução do emprego formal na engenharia foi contínua, com maior aceleração em 2007 (8,89%), 2008 (9,65%) e 2010 (8,98%).

O estudo “Perfil Ocupacional dos profissionais da engenharia com vínculo formal no Estado de São Paulo”, detalha também a principal área de atuação dos engenheiros: a indústria de transformação, que associada aos serviços industriais responde por 40% dos engenheiros ocupados. Em seguida, vêm serviços (30%) e construção civil (13%). Destaque também para os engenheiros de computação que registraram crescimento de 208% neste período.

O levantamento apurou também o crescimento da participação das mulheres na área de engenharia. As mulheres continuam sendo minoria, mas em 2013 chegaram a 19% dos empregados formais, somando 17.875. Em 2003, eram 7.829 e representavam 15%. Além disso, a remuneração feminina, que correspondia a 75% da masculina, passou a 81%.

O crescimento do emprego teve também impacto positivo sobre o salário da categoria, que obteve ganhos reais médios de 17% entre 2003 e 2013, subindo de R$ 7.722,60 para R$ 9.023,80. (Vale destacar que entre 1995 e 2005, período de estudo anterior produzido pelo Dieese, havia ocorrido decréscimo de 8% no salário real).

Recuperar a indústria nacional – “[O Estudo do Dieese] demonstra o acerto em se optar pelo desenvolvimento. É, portanto, o caminho que deve ser mantido, com a necessidade óbvia de aprimoramentos. Por exemplo, é urgente recuperar a indústria nacional para que continuemos a gerar empregos e ampliar a renda dos trabalhadores”, afirma Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do sindicato estadual e da FNE – Federação Nacional dos Engenheiros. “Também está claro que precisamos garantir o controle fiscal e da inflação, mas jamais ao preço de paralisar o País. É necessário seguir adiante”.

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