São Paulo, 25 de abril de 2024

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22/11/2014

Ônibus elétrico brasileiro mostra eficiência no consumo


(23/11/2014) – A parceria entre a nacional Eletra e a Mitsubishi deu origem ao primeiro ônibus elétrico brasileiro totalmente movido a baterias. Os testes, realizados entre março e agosto de 2014 na região metropolitana de São Paulo, mostraram que o veículo consumiu 82% menos energia do que um ônibus movido a diesel utilizado como “sombra”. A vantagem foi verificada no consumo específico por tonelada.

O consumo médio de energia do E-bus no percurso de 23,6 quilômetros (ida e volta) foi de 58 kWh, a uma velocidade média de 19 km/h. O gasto é similar ao de dez chuveiros elétricos ligados durante 1 hora. Em termos financeiros, o custo com energia por tonelada do E-bus foi 56% inferior ao custo do “sombra”.

O veículo tem autonomia de 200 km a partir da energia fornecida por um conjunto de 14 baterias, que precisa de apenas 3 horas para recarga total (há também uma modalidade de recarga rápida, feita em 5 minutos, que oferece mais 11 km de autonomia). Os testes transformaram os gastos de combustível em kW/h e comprovaram ainda que o sistema de frenagem foi responsável pelo suprimento médio de 33% da carga utilizada pelo veículo (confira abaixo o funcionamento do sistema).

Frenagem Regenerativa – Conhecido como “frenagem regenerativa” ou “KERS (Kinetic Energy Recovery System – Sistema de Recuperação de Energia Cinética), como ficou conhecido na Fórmula 1, o sistema utilizado nos veículos da Eletra permite que, quando o freio é acionado, o motor elétrico vire um gerador e a energia que seria desperdiçada na frenagem é reaproveitada e armazenada no banco de baterias.

O E-bus foi produzido com chassis Mercedes-Benz, carroceria Induscar/Caio e motor elétrico WEG. O ônibus é um veículo articulado, dispõe de ar condicionado e tem capacidade para 126 passageiros. A tecnologia das baterias e das estações de recarga foi desenvolvida pela Mitsubishi Heavy Industries. Já o chassis, carroceria e todo o sistema elétrico de tração são fabricados no Brasil, semelhantes aos trólebus desenvolvidos pela Eletra. A interface entre os dois sistemas foi desenvolvida pelas engenharias das duas empresas, Eletra e Mitsubishi Heavy Industries.

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