(26/10/2014) – O Estaleiro Brasa, de Niterói, construiu uma FPSO (plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência), com capacidade para 150 mil barris por dia, com 65% de conteúdo local, incluindo materiais, equipamentos, sistemas e serviços produzidos em território nacional.
Para conhecer esse projeto, considerado um modelo de sucesso na utilização de conteúdo nacional, representantes de entidades empresariais, como a Abimaq e a Firjan, estiveram no estaleiro. A programação incluiu visita à FPSO Cidade de Ilha Bela, que se encontrava em fase final de montagem antes de seguir para sua locação definitiva no Campo de Sapinhoá, na Bacia de Campos.
chr38ldquo;Uma FPSO é uma grande fábrica que flutua a 240 quilômetros da nossa costa. Ela separa o óleo da água e dos contaminantes e deixa dentro do casco o petróleo que depois é levado para a refinaria com o mínimo de poluentes”, explicou Rodrigo Gomes, gerente de Novos Negócios do Estaleiro. chr38ldquo;Nós, brasileiros, somos capazes e temos todas as ferramentas necessárias para fazer uma construção naval exitosa”.
Criado em 2012, através da parceria entre o Grupo Synergy e a SBM Offshore, o Estaleiro Brasa irá produzir outras duas FPSOs – Cidade de Saquarema e Cidade de Maricá – que se encontram na fase de montagem dos módulos, etapa onde existe a possibilidade de aumentar a inserção de fornecedores locais.
Vários associados da Abimaq e da Firjan participaram do projeto, como as empresas Schneider, Veolia, KSB Bombas, Flowserve, Brasilamarras, Tranter e Jaraguá. A comitiva de empresários incluía José Velloso, presidente-executivo da Abimaq, Alberto Machado, diretor de petróleo e gás natural, Alberto Machado, e Patrícia Vieira, gerente da Regional no Rio de Janeiro, além de representantes da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e Prefeitura de Macaé.
chr38ldquo;Vemos que é possível fazer um empreendimento com conteúdo local e, a partir dessa realidade de sucesso, podemos expandir a solução. É necessário levar o conhecimento para que outras empresas também entendam os benefícios de investir na capacidade do Brasil”, disse o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugênio.
