São Paulo, 25 de abril de 2024

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20/09/2014

Sandvik ajusta estratégia e ganha market share


(21/09/2014) – Uma das principais fabricantes mundiais de ferramentas de corte para usinagem, a Sandvik Coromant promoveu algumas mudanças em sua estratégia de atuação para se ajustar à queda de demanda que o mercado brasileiro enfrenta atualmente. A filial brasileira ampliou o foco na engenharia, na identificação de gargalos nos clientes visando ganhos de produtividade e competitividade e na introdução de novos produtos.

De acordo com Cláudio Camacho, presidente da Sandvik Coromant para a América do Sul e Central, as medidas adotadas estão surtindo efeito. “Não atingimos o target estabelecido no início do ano, porque o mercado caiu, mas com essas ações percebemos que nossa liderança está se fortalecendo e estamos ganhando mercado”, afirma.

Há alguns meses, as equipes técnica e de vendas da empresa têm como principal foco o encontro de oportunidades de otimização nos processos dos clientes, buscando os maiores consumos, os gargalos, usinagens difíceis, além de detectar quais as prioridades dos clientes. “Nossas equipes estão buscando essas oportunidades de ganhos de produtividade e propondo aos clientes mudanças de processos e otimizações”, observa, acrescentando que as equipes fazem uma “fotografia” antes e depois para comprovar os resultados.

OCIOSIDADE X PRODUTIVIDADE – Em sua opinião, mesmo com ociosidade é possível encontrar oportunidades de se aumentar a produtividade e a competitividade dos clientes. “Existem empresas que não partem para esse trabalho de produtividade alegando estar com ociosidade, mas este é um erro conceitual. Mesmo com ociosidade é possível encontrar gargalos que estão levando a empresa, por exemplo, a trabalhar com 1 turno e meio ou dois turnos e meio… Se conseguir aumentar a produtividade numa célula que tem um gargalo esse cliente pode adequar a produção para 1 ou 2 turnos e assim economizar máquina, energia etc.”

Além de possibilitar economias, a introdução de ferramentas mais sofisticadas, com tecnologia moderna, irá reduzir o custo final da peça produzida, deixando a empresa preparada para a retomada do mercado. “O cliente pode até gastar mais na aquisição dessa nova ferramenta, mas esse custo inicial será compensado com a redução do tempo de máquina, com a diminuição do custo total da peça”.

Assim como o investimento inicial, o imediatismo é outro empecilho em algumas empresas. O desenvolvimento de um novo processo pode exigir dois ou três meses e, em alguns casos, as empresas optam por resultados de curtíssimo prazo. “Se a chefia pede uma redução de 10% num determinado processo, tem quem simplesmente procure um fornecedor que lhe dê um desconto na compra da ferramenta. Aí voltamos ao nosso antigo discurso: o desconto de 10% na ferramenta (que responde por cerca de 5% do custo total de processo) vai gerar uma redução de 0,5% no final do processo, o que não resolve o problema… Já uma mudança no processo pode gerar 20%, 30% ou mais no custo total da peça”.

Camacho cita alguns casos recentes de otimização de processos que geraram expressivas reduções de custo. Um deles impressiona: num processo de fresamento de engrenagem de grande porte, que exigia 48 horas, foi substituída uma ferramenta de aço rápido (método tradicional e ainda muito utilizado no Brasil) por uma ferramenta caracol com pastilhas de metal duro. Não foi sequer necessário mudar o processo. Bastou substituir a ferramenta e o tempo de produção caiu para apenas 3 horas. “O investimento inicial era algumas vezes superior, mas a economia é evidente. Além disso, a ferramenta de metal duro não precisa ser reafiada, basta substituir as pastilhas e, portanto, não é preciso ter várias ferramentas em estoque”.

Outro pilar da estratégia é a introdução de novos produtos. Segundo Camacho, após o lançamento da classe 4325, está sendo lançada a 4315, também com bons resultados. “Com a 4325 temos relatos de ganhos de nada menos do que 30% de aumento de vida útil. É um ganho de produtividade fantástico”, afirma.

Camacho conta que também tem sido destacada a linha da Precorp, integrante do Grupo Sandvik, fabricante de ferramentas de PCD, em aplicações como furações profundas no setor de óleo e gás e na usinagem de materiais de nobres e de difícil usinagem no setor aeroespacial.

Destaque também para a introdução das barras antivibratórias Silent Tools, da Sandvik Teeness, não só para resolver problemas, como grandes balanços, mas para aumento de parâmetros de corte e consequentes ganhos de produtividade. “Nossas equipes têm ido ao mercado buscar essas operações de usinagem mais difícil, que exigem engenharia maior, pois engenharia é o nosso forte”.

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