(07/09/2014) – Na última terça-feira (2 de setembro), a Guhring inaugurou sua nova fábrica no Brasil, em Salto (SP). A unidade, que irá concentrar as atividades antes realizadas em Diadema (SP) e Joinville (SC), está recebendo investimento de 10 milhões de euros – 4 milhões acima do projetado inicialmente.
Jorge Jerônimo, diretor-geral da Gühring Brasil, explica que o projeto inicial foi alterado, com a decisão de se antecipar o processo de concentração das duas unidades da empresa em Salto e o consequente fechamento da unidade catarinense. Além disso, a planta receberá duas novas máquinas da Alemanha, no valor de 3 milhões de euros, incluindo uma retificadora de 11 eixos.
“As novas máquinas vão nos permitir dobrar a capacidade de produção mensal de ferramentas rotativas, hoje em 20 mil ferramentas/mês”, afirmou Jerônimo, frisando que são máquinas específicas para fabricação de ferramentas, robustas e que vão possibilitar a produção de maior gama de diâmetros. “Nosso objetivo é conquistar 20% de market share do mercado nacional de ferramentas rotativas até 2017”.
A nova fábrica está instalada no distrito industrial de Salto, cerca de 100 km de São Paulo, em terreno de 14 mil m² e 2 mil m² de área construída. As máquinas e equipamentos vieram das instalações de Diadema e Joinville, mas foram inteiramente atualizadas, desde os fornos até as máquinas mais simples de reafiação e todos os softwares substituídos.
De acordo com o diretor-geral, a concentração num único local não irá reduzir o leque de serviços oferecidos pela Guhring no Brasil. “Pelo contrário, estamos revitalizando nossa área de serviços de reafiação, cobertura, inclusive com a incorporação de novos serviços, como a área de gerenciamento de ferramentas, equipamentos de fixação e armários logísticos”.
Jerônimo também anunciou futuros investimentos. O diretor diz que comentou com Oliver Gühring, presidente mundial da empresa, que participou do evento de inauguração da fábrica, sobre as novas oportunidades surgidas para filial (a empresa anunciará em breve a conquista do gerenciamento de ferramentas rotativas em com uma montadora nacional). “Então, ele me disse que será necessário reservar espaço na fábrica para a instalação das máquinas de produção de ferramentas de PCD”.
Da quarta geração do fundador da empresa, Oliver Gühring disse reconhecer que o momento da economia brasileira não é favorável. “Mas acreditamos no Brasil e sabemos do potencial desse país”, disse. “Espero que em minha próxima visita ao Brasil já tenhamos uma segunda fábrica”.
