(12/02/2012) – Em 2007, a TaeguTec trouxe para o Brasil as primeiras unidades do Matrix, seu gerenciador automático de ferramentas (Automatic Tool Dispenser). Hoje, cerca de 20 deles estão instalados em clientes de médio e grande portes no País. Para 2012, a empresa adotou como uma de suas estratégias dobrar o número de Matrix no mercado brasileiro.
Marcos Dutra, gerente Técnico da TaeguTec, acredita que essa meta será atingida. “Até o final de fevereiro, onze novas máquinas estarão instaladas em nossos clientes”, informa, acrescentando que, dentro da nova estratégia, está a negociação e importação de um pacote de Matrix da Coreia do Sul, onde se localiza a sede da empresa.
Para o gerente, o grande estímulo à aquisição do Matrix está nas vantagens que proporciona. “Em geral, o gerenciador automático reduz os custos totais com ferramenta em até 25%”, afirma. “Isto graças à centralização das ferramentas num único local, ao aumento do controle (gerenciando tanto os níveis de estoque quanto a colocação de pedidos), além de agilizar a disponibilização das ferramentas para os operadores, entre outros benefícios”.
De acordo com o gerente, existem vários cases de sucesso em clientes no Brasil, com ganhos de 35% e até 45%, como é o caso da Hyva do Brasil, de Caxias do Sul (RS), filial brasileira do grupo holandês Hyva, fabricante de guindastes e componentes hidráulicos para sistemas de carregamento e descarregamento de caminhões e semirreboques.
Veja abaixo a entrevista com Fabiano Lima, da Hyva, realizada pela equipe da Continental, revenda da TaeguTec em Caxias do Sul.
Como você entrou em contato com o Matrix?
Fabiano Lima – Na Hyva, o principal processo é o torneamento dos tubos, no qual o gargalo é o set-up de ferramentas, pois trabalhamos com lotes pequenos. Assim, tínhamos muitas ferramentas fora do almoxarifado, nas máquinas e com os encarregados. Precisávamos de um sistema para organizar o estoque e evitar a falta de ferramentas, já que temos um lead time para comprar e receber as ferramentas. Decidimos abrir uma consulta para os fornecedores. A proposta inicial da Continental foi a venda do Matrix, porém nas negociações posteriores fizemos uma contraproposta de consignação da máquina, que foi aceita, pois já nos fornecem diversos itens de consumo da fábrica.
Para quais fins a Hyva está utilizando o Matrix?
Lima – Principalmente para a organização do ferramental na fábrica que hoje fica centralizado na máquina e disponível com fácil acesso para o pessoal da produção. Para o controle do consumo de ferramentas nas máquinas (rodamos um relatório semanal de consumo por máquina e por usuário). E também para logística: a produção da Hyva opera em três turnos com oito operadores em cada turno.
Quais foram os resultados percebidos depois da instalação do Matrix?
Lima – O projeto inicial de implantação do Matrix previa um ganho de 15%. No entanto, após três meses de implantação, tivemos um resultado de redução de 45% no custo mensal de consumo de ferramentas.
Para quais tipos de ferramentas o Matrix tem sido mais utilizado?
Lima – Alocamos no Matrix diversos itens como as pastilhas, cápsulas, componentes dos porta-pastilhas, suportes pequenos e brocas. No caso das brocas, a máquina libera primeiro as reafiadas e depois as novas, garantindo um aproveitamento total das mesmas. Além das ferramentas de corte, estamos utilizando o Matrix também para controlar outros itens de consumo da fábrica, como bicos, bocais de solda etc.
Quais os próximos passos da Hyva na utilização do Matrix?
Lima – O próximo passo é a consignação das ferramentas, com os fornecedores fazendo a reposição automática no Matrix, assim poderemos eliminar custos de estoque. Também queremos reduzir a quantidade de pastilhas alocadas nos Bins (compartimentos distribuídos dentro das gavetas do equipamento) para melhorar ainda mais a confiabilidade dos controles.
