(28/11/2021) – Prestadores de serviços de usinagem de vários pontos do país podem recorrer à plataforma digital da Peerdustry Usinagem Conectada para, de forma simples e automática, calcular o reajuste dos preços das peças usinadas em suas máquinas.
A Peerdustry criou um método, baseado em algoritmos e modelos matemáticos avançados, que considera principalmente os aumentos do preço do aço e, com base nestes índices, mostra em instantes quais devem ser os novos preços das peças usinadas.
Para as empresas de usinagem, o serviço tem sido a melhor solução para um dos mais dramáticos problemas que elas enfrentam hoje no mercado: as constantes variações do preço do aço, com reajustes praticamente semanais.
As causas das majorações estão no crescimento da demanda, na paralisação parcial das atividades siderúrgicas durante a pandemia e nas variações do preço do minério de ferro, a principal matéria-prima do aço. Citando dados da Fiesp, a Peerdustry lembra que, entre janeiro de 2020 e setembro de 2021, a variação no preço do minério de ferro foi de 71,7% no mercado interno e de 64,4% no mercado externo, enquanto o aço registrou alta de 100,5% (longos) e 137,9% (longos).
Essa oscilação de preços desencadeou uma crise nos contratos de fabricação de peças usinadas. Na prática, está sendo quase impossível fechar um contrato de longo prazo, no qual as peças serão entregues ao longo de um período de tempo maior. Pois as propostas comerciais têm de ser mudadas toda semana.
“A elevação dos preços da matéria-prima gerou um grande aumento no trabalho dos times de compras, que passaram a gastar muito mais tempo renegociando preços e prazos de peças que estavam em contrato”, diz Bruno Diesel Gellert, CEO da Peerdustry. “Os fornecedores às vezes não conseguem nem mesmo atender algumas demandas, devido à grande variação do custo da matéria-prima em curtos espaços de tempo”.
De acordo com Gellert, com os modelos matemáticos desenvolvidos pela Peerdustry, as empresas ficam protegidas das oscilações do mercado, já que eles permitem precificar as peças por unidade, chave para a solução do problema.
“O fornecedor tradicional de serviços de usinagem não tem tempo para calcular preços unitários, ele tem um prazo pequeno para finalizar uma cotação”, observa o executivo. “Mas esta seria a metodologia ideal. Nós conseguimos provar, com cálculos detalhados, que quanto maior o lote de peças encomendado ao fornecedor, menor será o preço da peça unitária”, ele acrescenta.
Segundo Gellert, a partir deste princípio, de que quanto maior a quantidade, menor o preço, a Peerdustry está testando também deixar pré-definidos os preços para diferentes quantidades de peças.
“Desse modo, o cliente conseguirá ter uma completa visão do trabalho e tomar as decisões de compra baseado na relação preço versus volume”, explica. “No fechamento anual, as empresas vão notar o tamanho da economia gerada”.
Este não é o único serviço fornecido pela Peerdustry. Em cima do conceito de “usinagem conectada”, a empresa disponibiliza também uma plataforma digital integradora de serviços, que, com o uso de tecnologias de análise de dados, conecta empresas que precisam comprar peças com as que podem fazê-las.
Ou seja, a plataforma encaminha os pedidos de usinagem de peças para as empresas especializadas naquele tipo de trabalho. Juntamente com os algoritmos e modelos matemáticos desenvolvidos para a padronização dos preços das peças usinadas, este serviço pode também facilitar muito o planejamento das empresas.
