São Paulo, 23 de abril de 2024

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27/11/2021

Linha amarela fechará 2021 com alta expressiva


(28/11/2021) – A Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração revisou para cima a projeção de vendas de máquinas da linha amarela em 2021. Segundo a entidade, devem ser comercializados 31.198 equipamentos, quase 8 mil a mais do que o volume anteriormente previsto, 23.593.

O número foi divulgado na última quinta-feira, 25, durante o encontro anual da Sobratema “Tendências no Mercado da Construção”, cuja 16ª versão, como a do ano passado, reuniu virtualmente empresários e especialistas do setor.

O volume de vendas da linha amarela este ano deve superar com folga o registrado em 2020, que foi de 22.477 máquinas vendidas – o avanço deverá ser de 39%, em termos percentuais. O número também equivale a quase o dobro das máquinas vendidas em 2019, que somaram 16.012 unidades.

Escavadeiras hidráulicas, com 9.500 unidades, pás carregadeiras, com 7.500 e retroescavadeiras, com 7.170 exemplares, deverão liderar as vendas no segmento neste ano de 2021.

“Na verdade, esses três equipamentos respondem, normalmente, por cerca de 80% das vendas totais do segmento de linha amarela, já que são usados nos mais diferentes tipos de trabalho que exigem movimentação de terra”, explicou o consultor da Sobratema Mário Miranda, responsável pela apresentação dos dados.

Segundo Miranda, os números consolidam a nova fase de “crescimento sustentado” do setor, que teria começado já em 2018, apoiado principalmente pela expansão do agronegócio e da mineração e o início da retomada da construção civil e das obras públicas de infraestrutura.

Também a previsão das vendas dos equipamentos classificados como “diversos” foi revista para cima pela Sobratema, em 28%: deverão ser vendidas 49.311 unidades, diante das 38.477 antes projetadas.

O avanço na comparação com 2020, quando foram vendidos 34.181 equipamentos, deverá ser de 44%. Bastante diversificada, esta área da indústria de máquinas de construção e mineração inclui desde caminhões, guindastes e tratores de pneus até pequenos compressores e bombas.

De acordo com Miranda, a presença dos equipamentos importados também deverá acompanhar o crescimento das vendas dos produtos nacionais. A participação das máquinas importadas nas vendas da linha amarela deverá ficar em 21%, fatia próxima às de anos passados, e no total geral em 35%, percentual maior devido à importação de alguns itens específicos ao longo de 2021.

A Sobratema também divulgou no encontro a expectativa de vendas do setor para 2022. Ela é de continuidade da expansão. A previsão de vendas na linha amarela é de 34.983 unidades, volume 12% maior do que as 31.198 estimadas para 2021. Já as vendas dos equipamentos diversos deverão apresentar um crescimento de 15%.


Cenário de otimismo – O consultor da Sobratema também divulgou os resultados de uma sondagem realizada pela entidade junto ao conjunto de associados, de modo a conhecer as expectativas deles quanto ao cenário econômico, político e social brasileiro ao longo do próximo ano.

Para os empresários, abriram-se “janelas de oportunidades” com o início do processo de implantação do 5G, o novo marco do saneamento básico e a possível exigência de fortes investimentos em infraestrutura no contexto da COP 26. Eles também acreditam que, por 2022 ser um ano eleitoral, muitos canteiros de obras públicas deverão ser abertos pelo país.

Já dentre as maiores preocupações dos empresários para o próximo ano, estão o medo da recessão, as possíveis dificuldades financeiras e a impossibilidade de atendimento de pedidos por problemas logísticos. O risco de cancelamento de pedidos devido a problemas de acesso ao crédito e aos juros altos é outro receio.

Os empresários também apontaram as “tendências” que veem no futuro próximo. Para eles, deverão predominar cada vez mais nas empresas as equipes multidisciplinares, aumentará a demanda pelas máquinas digitalizadas e ecologicamente corretas e crescerão as demandas ambientais e trabalhistas.

Haverá ainda uma crescente expansão das “obras enxutas”, que exigirão novas atitudes dos fabricantes tanto do ponto de vista tecnológico como de mercado. As vendas online, assim como o marketing digital, também ocuparão mais espaço, com foco cada vez maior na experiência dos clientes.

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