São Paulo, 20 de abril de 2024

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21/08/2021

Produção de aço cresce 22% de janeiro a julho


(22/08/2021) – Com um volume de 21 milhões de t, a produção brasileira de aço bruto no acumulado de janeiro a julho de 2021 foi 22% maior do que no mesmo período do ano passado. Destaque para a produção de laminados, que somou 15,6 milhões de t, aumento de 32,6% diante do primeiro semestre de 2020.

Já a produção de semiacabados para venda totalizou 4,8 milhões de t de janeiro a julho de 2021, um acréscimo de 0,2% na mesma base de comparação.

As vendas internas também se comportaram bem: foram de 14,1 milhões de t de janeiro a julho de 2021, alta de 38,4% frente ao apurado em igual período de 2020. O consumo aparente, de 16,4 milhões de t, acusou aumento de 44,9%.

As exportações atingiram 6,2 milhões de t, ou US$ 4,7 bilhões, de janeiro a julho de 2021. Esses valores representam, respectivamente, retração de 10,5% e aumento de 39,2% na comparação com o mesmo período de 2020.

As importações alcançaram 3 milhões t no acumulado até julho de 2021, um aumento de 154% frente ao mesmo período de 2020. Em valor, as importações atingiram US$ 2,8 bilhões, avançando 115,8% na mesma comparação.

O bom desempenho do setor levou a entidade a rever as previsões de crescimento do consumo aparente de aço em 2021, de 15% para 24%, um volume estimado em 26,6 milhões de toneladas.

“Os números mostram que a nossa indústria está produzindo e atendendo os clientes em volumes superiores aos verificados antes da pandemia”, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr).

Para Lopes, não se justificam, portanto, os pedidos de redução do imposto de importação de produtos siderúrgicos apresentados ao governo: “O mercado encontra-se plenamente abastecido e sem qualquer excepcionalidade que justifique uma iniciativa deste gênero”.

O executivo adverte ainda que o excesso de capacidade produtiva de aço no mundo, da ordem de 560 milhões de t, tem feito com que vários países adotem medidas de defesa comercial mais restritivas, enquanto desviam suas exportações para mercados sem proteção, como é o caso do Brasil.

“Isso requer cuidado e responsabilidade na avaliação de pleitos dessa natureza”, conclui o dirigente empresarial.

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