São Paulo, 25 de abril de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

14/08/2021

Great Wall planeja investir US$ 300 milhões no Brasil


(15/08/2021) – A Great Wall, fabricante de veículos chinesa, que está em negociações para adquirir a fábrica da Mercedes-Benz no Interior de São Paulo, pretende investir US$ 300 milhões para produzir SUVs no Brasil. Esses recursos seriam realocados de um projeto de investimento de US$ 1 bilhão programado para a Índia, mas que está paralisado há quase um ano no aguardo de aprovação de autoridades indianas.

A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters e reproduzida por vários veículos de imprensa no País. Segundo uma das três fontes ouvidas pela Reuters, “a negociação no Brasil está quase fechada e não faz sentido manter os recursos bloqueados para a Índia”.

De acordo com a Reuters, a Great Wall, assim como outras empresas chinesas, enfrenta problemas para realizar investimentos na Índia, desde abril de 2020, quando ocorreram conflitos armados na fronteira entre os dois gigantes asiáticos.

Investimento no Brasil – Várias notícias sobre os planos da Great Wall para o Brasil têm circulado em várias publicações do País. Recentemente, foi divulgado que a montadora chinesa havia estabelecido o mês de setembro como data-limite para definir sua atuação no mercado brasileiro, seja com produção local ou importação. O primeiro modelo a ser comercializado no País, a princípio importado, já estaria definido: o SUV Haval H6.

Anteriormente, em julho, surgiram as primeiras notícias de que a empresa – a maior fabricante de automóveis da China, com 1,15 milhão de veículos comercializados em 2020 e 618 mil só no primeiro semestre de 2021– teria retomado seus planos de fabricar veículos no Brasil. Comentava-se, então, que a Great Wall estaria negociando a compra das fábricas da Ford, em Camaçari (BA) ou da Mercedes-Benz, em Iracemápolis (SP), que encerraram as operações no início deste ano e no final do ano passado, respectivamente. A fonte das notícias era outra agência de notícias internacional, a Bloomberg.

Fato é que a Great Wall, que enfrenta competição crescente no mercado chinês com montadoras estrangeiras, tem procurado expandir sua presença para outros mercados. No ano passado, adquiriu fábricas fechadas pela General Motors na Índia (motivo de tensão entre a montadora e o governo indiano) e na Tailândia. Só em 2020, inaugurou fábricas na Rússia, na Tailândia e na China. Na América do Sul, a fabricante mantém uma pequena linha de montagem no Equador e conta com distribuidores no Uruguai, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Chile.

Fundado em 1990, o GWM Group é composto por quatro marcas de veículos. Uma que leva o nome da corporação, Great Wall, que tem as pickups como linha principal; a Haval, especializada em SUVs; a Wey (homenagem ao fundador Jack Wey) focada em SUVs de luxo; e a ORA, divisão dedicada aos carros elétricos. Atualmente são seis fábricas na China, uma na Tailândia e uma na Rússia e quatro linhas de montagem no exterior, no Equador, Malásia, Bulgária e Tunísia. A empresa mantém ainda joint venture com o BMW Group, na China, o Spotlight Automotive Project.

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.