São Paulo, 16 de abril de 2024

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31/07/2021

Insumos caros e escassos prejudicaram indústria no 2º tri


(01/08/2021) – A última Sondagem Industrial realizada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria mostra que o principal problema do setor no segundo trimestre de 2021 foi a falta e o alto custo das matérias-primas.

De acordo com a pesquisa, a escassez e os altos preços dos insumos, provocados principalmente pelos efeitos da pandemia, foi um problema mencionado por 63,8% das indústrias.

A elevada carga tributária e a taxa de câmbio, apontadas respectivamente por 34,9% e 23,2% dos entrevistados, aparecem logo em seguida como outros grandes entraves enfrentados pela indústria brasileira no período.

De qualquer forma, o aumento nos preços das matérias-primas deu-se em ritmo mais lento. O índice caiu no trimestre, mas permaneceu acima da linha de 50 pontos e está entre os maiores da série, com 74,1 pontos.

O gerente de Análise Econômica da entidade, Marcelo Azevedo, explica que a combinação de estoques limitados e atividade aquecida foram fatores para que a falta e alto custo de matérias-primas figurassem como o principal problema enfrentado pela indústria no trimestre.

“Os dados mostram que os estoques voltaram a cair e novamente estão se afastando do nível planejado pelas empresas”, observa o executivo, segundo quem, em junho, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado pelas empresas registrou 48,7 pontos, ficando abaixo da linha “positiva” dos 50 pontos.

A distância para o planejado foi, inclusive, maior em junho se comparado aos meses de abril e maio, quando os índices foram de 49,6 e 49,2 pontos.

Já o indicador de número de empregados na indústria subiu para 52 pontos no mês de junho e completou um ano sem mostrar queda. Por sua vez, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 71% em junho, crescimento de 1 ponto percentual em relação a maio, percentual mais alto para o mês desde 2013.

O otimismo dos empresários em relação aos próximos meses manteve o crescimento em julho. O índice de expectativa de demanda aumentou 1,1 ponto em relação a junho, alcançando 61 pontos, o maior valor para o mês desde 2011. A intenção de investimento subiu 1,6 ponto diante de junho, alcançando 58,6 pontos.

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