São Paulo, 20 de abril de 2024

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03/07/2021

PIB: CNI revê previsão e Brasil deve crescer 4,9% em 2021

(04/07/2021) – O desempenho melhor do que o esperado da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano fez a Confederação Nacional da Indústria (CNI) rever a previsão do PIB para 2021. De acordo com o novo cálculo da entidade, o Brasil vai crescer 4,9% na comparação com 2020. A projeção feita em março era de expansão de 3%.

O PIB cresceu 1,2% no primeiro trimestre, puxado pelo investimento e pelas exportações. No novo cenário, o PIB industrial deve aumentar 6,9% em 2021, sendo que a indústria de transformação deve ficar 8,9% maior em relação ao ano passado. A previsão é de que o setor, que recuou 0,5% entre janeiro e março, volte a crescer no segundo semestre.

Para o presidente da CNI, Robson de Andrade, o crescimento da indústria é importante por seu efeito multiplicador na geração de riquezas no país. “Cada R$ 1 produzido na indústria de transformação gera outro R$ 1,67 na produção geral da economia, sendo que, deste R$ 1,67, R$ 0,84 é gerado no setor de serviços”, diz.

De acordo com a CNI, o emprego industrial, embora tenha reduzido o ritmo de crescimento, continuou avançando e a confiança e a intenção de investimento mantiveram-se em recuperação. O aumento da ocupação no restante de 2021 deve, porém, se verificar principalmente no setor de serviços, que foi o mais impactado pelas medidas de isolamento social.

Houve também aumento da renda e do consumo, que daqui pra frente será estimulado pelo auxílio emergencial. Quanto à inflação, ela deverá, para a CNI, ultrapassar o teto da meta imposta para 2021 devido ao forte reajuste de preços administrados, ao repasse de custos nos bens industriais e à alta dos preços internacionais e do câmbio. O real deve continuar a se apreciar.

A expectativa é de que o Banco Central também continue aumentando a Taxa Selic até que ela alcance 6,5% ao ano. Assim, os juros cobrados nos empréstimos às empresas devem continuar subindo. A CNI estima ainda que, em 2021, o endividamento caia de 90,9% para 82,3% do PIB.

As exportações crescerão para US$ 254,2 bilhões, o que representará aumento de 21,5% frente a 2020. Já as importações devem crescer 19%, para US$ 189 bilhões, próximo ao patamar de 2019 (US$ 186 bilhões).

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