São Paulo, 29 de março de 2024

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10/04/2021

Setor de mineração deve investir US$ 38 bi até 2024


(11/04/2021) – A mineração brasileira registrou em 2020 um faturamento de R$ 209 bilhões, com o minério de ferro respondendo por 66% desse valor. Foi um aumento de 36% diante de 2019, quando o setor apresentou receita de R$ 153 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que conisdera o cenário atual favorável a investimentos das mineradoras.

O crescimento da produção, o aumento dos preços das commodities e a desvalorização do real foram os principais responsáveis pelo bom resultado. Minas Gerais e Pará responderam, sozinhos, por 80% do faturamento do ano passado.

O setor foi responsável por 64% do saldo comercial do Brasil em 2020, com um montante de US$ 32 bilhões. As mineradoras enviaram 362 milhões de t para fora do país (90% minério de ferro), tendo a China como principal destino (72%).

Já as importações tiveram retração de 30% em 2020, com as maiores quedas sendo representadas pelo potássio e o carvão mineral.

O cenário é favorável aos investimentos no setor. A expectativa do Ibram é de que alcancem cerca de US$ 38 bilhões até 2024, valor 40% superior ao previsto no período 2019-2023.

O foco destes investimentos será voltado não só para a produção e comercialização, mas também para a tecnologia e o desenvolvimento de soluções direcionadas ao descomissionamento de barragens e à disposição de rejeitos.

“O setor vive um momento de ampla transformação. Hoje, a nossa principal preocupação é trabalhar por uma mineração cada vez mais responsável e sustentável”, disse o diretor-presidente do Ibram, Flávio Penido, durante o lançamento da pesquisa “Riscos e oportunidades de negócios em mineração e metais no Brasil” na última quarta-feira, 7, em São Paulo.

Desenvolvido em parceria com a consultoria empresarial EY, a pesquisa ouviu 250 executivos e levantou os fatores que mais vêm impactando o setor e ainda aponta os riscos e oportunidades que deverão estar presentes no futuro.

Para os executivos, devem ser estimulados especialmente o desenvolvimento de talentos, os investimentos em inovação e os cuidados sociais, ambientais e de governança, com ênfase na ampliação da segurança nas barragens de rejeitos, cuja gestão ainda é um dos principais riscos atrelados ao setor no Brasil.

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