São Paulo, 19 de abril de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

10/04/2021

Produção de caminhões segue em alta, apesar das paralisações


(11/04/2021) – Em março, mais uma vez, o segmento de caminhões foi o que apresentou os resultados mais expressivos da indústria automobilística nacional, tanto em vendas quanto em produção, apesar da paralisação da maioria das montadoras de veículos comerciais na última semana do mês.

De acordo com os dados divulgados pela Anfavea no último dia 7, no mês passado foram produzidos 12,5 mil caminhões, o que representa alta de 5,7% em relação a fevereiro e 48,4% frente a março de 2020. Na comparação entre os primeiros trimestres 2020 x 2021, a produção neste ano apresentou volume 33.9% maior que a do ano anterior, quando foram fabricadas 8,4 mil unidades.

Vale destacar que o volume produzido no 1º trimestre de 2021 supera os números registrados no mesmo período dos anos 2018, 2019 e 2020 – aliás, todos muito semelhantes no que se refere à produção de caminhões: 24,4 mil unidades em 2018; 24,8 mil, em 2019; e 24,7 mil, em 2020. Destaque ainda para o fato de que nas últimas semanas, tanto de março de 2020 quanto de março de 2021, as operações das montadoras foram comprometidas pela pandemia.

Vendas – As vendas totalizaram 10.800 unidades em março, com crescimento de 38,3% sobre fevereiro e 67,1% sobre o mesmo mês de 2020, quando foram comercializadas 6,4 mil unidades. No acumulado do primeiro trimestre, as 26,1 mil unidades vendidas em 2021 representam aumento de 29,5% sobre as 20,1 mil unidades de 2020.

“Março foi um mês bastante positivo, em linha com o que tem sido colocado pela Anfavea enquanto expectativas para o mercado de caminhões em 2021”, observou Gustavo Rodrigo Bonini, vice-presidente e coordenador da câmara de pesados da Anfavea. A previsão da entidade para este ano é de crescimento de 23%, com produção total de veículos pesados (caminhões e ônibus) de 135 mil unidades.

Segundo Bonini, a expansão tem sido puxada pelos setores de agronegócio, mineração, construção civil e, também, pelo comércio de eletrônicos. “É uma situação bastante estável, com quase metade do volume no segmento de pesados”, disse. Se somadas as vendas de pesados e semipesados representaram cerca de ¾ do total de negócios no mercado de caminhões em março.

Ônibus – A produção de ônibus em março somou 2,2 mil unidades, com alta de 35,3% na comparação com fevereiro e de 7,9% sobre março do ano passado. No acumulado, o segmento de ônibus sofreu retração de 13,4%.

O segmento de ônibus emplacou 1.200 unidades em março, 5,2% mais que em fevereiro e 33,6% acima de março de 2020. No acumulado do trimestre, a redução foi de 9%. “Dentro da Anfavea, este segmento foi (e continua sendo) o mais afetado pela pandemia”, lembrou Bonini.

Exportações – As exportações de caminhões somaram 5.276 unidades no primeiro trimestre, 91.2% acima do mesmo período do ano anterior. Os principais destinos foram Chile, Argentina, Peru, Uruguai e África do Sul. Já as vendas externas de ônibus somaram 845 unidades no período, 16,3% menos que no primeiro trimestre de 2020.

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.