São Paulo, 23 de abril de 2024

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20/02/2021

Produção Industrial cai 4,5% em 2020, aponta IBGE


(21/02/2021) – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada recentemente pelo IBGE, a produção industrial sofreu retração de 4,5% em 2020. A queda foi registrada em 12 de 15 locais pesquisados.

Para Bernardo Almeida, analista da pesquisa, a queda está relacionada à baixa produção de automóveis, autopeças e caminhões. O IBGE aponta que o resultado negativo foi puxado, principalmente, pelo segmento de veículos automotores de São Paulo.

O estado – que representa cerca de 34% da produção industrial nacional – encerrou 2020 com decréscimo de 5,7%. “São Paulo também teve queda na produção de máquinas e equipamentos, principalmente na produção de máquinas para trabalhar matéria-prima na fabricação de pasta de celulose, e também retração na produção de rolamentos para equipamentos industriais”, afirma Almeida.

O Rio Grande do Sul é a segunda localidade que mais influenciou a queda nacional, apresentando retração de 5,4% na fabricação de automóveis, autopeças e carrocerias para ônibus. Ainda na indústria gaúcha houve queda na manufatura de produtos de couro, artigos de viagens e calçados.

Também registraram resultados negativos: Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%), Amazonas (-5,5%), Bahia (-5,3%), Mato Grosso (-5,2%), Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), região Nordeste (-3,0%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%).

Em Pernambuco o cenário é de expansão. No acumulado do ano, a produção aumentou 3,7% puxada pelo setor alimentício (açúcares, principalmente). Outro segmento responsável pelo crescimento é o de bebidas, com aumento na produção de cervejas e chopes, refrigerantes e aguardente de cana-de-açúcar.

Dos locais pesquisados, além de Pernambuco, apenas Rio de Janeiro e Goiás apresentaram crescimento em 2020 – 0,2 e 0,1%, respectivamente. “A indústria fluminense acaba fechando o ano com um crescimento bem tímido, sendo impulsionado, principalmente, pelo setor extrativo, devido ao aumento na extração de óleos brutos de petróleo e gás natural. Em segundo plano, temos a indústria farmacêutica, com aumento na produção de medicamentos”, diz Almeida. Em Goiás o crescimento foi impulsionado pela indústria de alimentos.

Produção em dezembro – A pesquisa também apontou que 11 locais tiveram a produção aumentada no mês de dezembro, mostrando alinhamento com a expansão de 0,9% da indústria nacional.

Espírito Santo (5,4%) e Ceará (4,7%) foram os estados com melhores índices de crescimento. Outros que mostraram avanços maiores do que a média nacional: Pará (3,6%), São Paulo (3,4%), Minas Gerais (3,1%), Mato Grosso (3,0%), Paraná (2,8%), Santa Catarina (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,2%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (0,9%).

No Rio de Janeiro e na região Nordeste, a produção industrial avançou 0,2%. As quedas mais acentuadas, em dezembro, aconteceram na Bahia (-4,0%) e no Amazonas (-3,7%), seguidos por Pernambuco (-2,9%) e Goiás (-0,8%).

“Nessa passagem de novembro para dezembro, temos como principal influência do resultado a indústria de São Paulo, que atinge 3,4% de crescimento. Essa é a oitava taxa positiva consecutiva para o estado e esse crescimento é o mais intenso desde setembro de 2020, quando atingiu 5,3%. Esse resultado pode ser atribuído a uma influência positiva no setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e também do setor de veículos”, afirma o analista.

Almeida ainda destaca que a indústria paulista acumula ganho de 54,8% em oito meses e está 9% acima do patamar de fevereiro de 2020, no período pré-pandemia.

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