São Paulo, 26 de abril de 2024

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19/12/2020

Venda de máquinas agrícolas cresceu 20% em 2020

(20/12/2020) – Mesmo em meio à crise causada pela pandemia de coronavírus, as vendas do setor de máquinas agrícolas cresceram 20% em 2020. Isso aconteceu porque o segmento agro não foi paralisado e, inclusive, conseguiu ampliar a área plantada no período.

Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento: 10%, de acordo com a Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. A estimativa considera o bom momento da agricultura nacional, apesar da escassez de crédito rural com juros controlados.

A defasagem tecnológica nacional é apontada com outro fator responsável pelo crescimento do comércio de máquinas. De acordo com, João Marchesan, presidente do conselho de administração da entidade, 50% das máquinas agrícolas do Brasil estão em uso há mais de 10 anos. “É uma visão realista, porque a necessidade de modernização é muito grande”, pontua.

Diante da escassez nas linhas de financiamento do Plano Safra 2020-2021, muitos agricultores compraram máquinas usando recursos próprios. O plano, elaborado pelo Governo Federal, apresenta um conjunto de políticas para atender o agronegócio. O objetivo é dar subsídio para a retomada econômica com mais recursos e melhores condições de financiamento, com menores taxas de juros. Em vigência desde junho, o plano conta com R$ 236,30 bilhões em recursos.

“Temos uma escassez de recursos, principalmente os controlados. Reivindicamos pelo menos R$ 15 bilhões e só tivemos R$ 6,5 bilhões, o que provocou o término do dinheiro ainda no primeiro semestre”, diz Marchesan. Alguns produtores com menos caixa têm investido usando outros programas do BNDES e de bancos privados, que têm taxas de juros superiores a 9%.

Falta de peças e matéria-prima – A pandemia criou dificuldades logísticas e de produção, o que levou à falta de peças utilizadas em máquinas agrícolas. O setor também enfrenta a falta de matéria-prima, como aço e derivados de aço. Segundo a Abimaq, ambas situações devem ser regularizadas no início de 2021.

De acordo com Marchesan, a situação não implica no atraso de entregas de máquinas compradas pelos produtores rurais: “Nenhuma fábrica vai aceitar a negociação sem ter previsão de entrega. Temos fábricas de altíssimo nível, com muita responsabilidade, apesar de todas as dificuldades”, conclui.

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