São Paulo, 28 de março de 2024

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03/10/2020

Máquinas e equipamentos: produção local ganha espaço


(04/10/2020) – Máquinas e equipamentos produzidos no País estão ganhando espaço no mercado brasileiro. Segundo o mais recente levantamento da Abimaq, a fatia dos produtos nacionais chegou a 49,5%, praticamente empatando com os produtos importados que, no ano passado, respondiam por 55% do mercado brasileiro de bens de capital mecânicos. A desvalorização cambial ocorrida nos últimos meses (o valor do dólar subiu 37% em 2020) é apontada com o principal motivo.

Ao mesmo tempo, tem crescido a participação do mercado doméstico no faturamento da indústria brasileira de máquinas e equipamentos. O balanço apresentado pela Abimaq aponta que, em agosto, as vendas no mercado interno cresceram 16,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e 2,4% na comparação com o mês anterior. De janeiro a agosto, o faturamento interno do setor está 0,4% acima do registrado no mesmo período de 2019.

Esse crescimento, porém, não é generalizado em todos os cerca de 30 subsetores que compõem a indústria brasileira de máquinas e equipamentos. Os destaques positivos são máquinas agrícolas e máquinas rodoviárias, mas a maioria dos subsetores, como máquinas-ferramenta, ainda está no negativo.

“Não fosse a forte queda nas exportações – que, aliás, estão em queda desde o ano passado e que vem se intensificando – poderíamos dizer que a Covid-19 (apenas no que se refere à economia, é claro) já seria uma página virada em nosso setor”, disse José Velloso, presidente-executivo da Abimaq. Em agosto, as exportações caíram 10,8% em relação a julho de 2020 e 37,7% na comparação com agosto de 2019. No acumulado do ano, a queda nas vendas externas está em 28,3%.

De acordo com a Abimaq, em agosto, a receita total do setor somou R$ 12,5 bilhões, com crescimento interanual de 4,4%, já descontada a inflação. Este foi o segundo resultado positivo desde março.

De outro lado, Velloso lembrou que embora o setor tenha registrado em agosto um dos melhores faturamentos desde 2013, a indústria de máquinas e equipamentos ainda está 41,4% abaixo da média registrada no período 2010- 2013. “A crise do impeachment ainda não saiu do nosso corpo”, comentou Velloso, destacando que (novamente em termos econômicos) considera a crise de 2014-2015 muito mais grave que a crise trazida pela Covid-19.

As importações caíram 5,5% erm agosto em relação ao mês anterior. Na comparação com agosto de 2019, a queda é de 46,2%. No acumulado do ano a retração é de 6,4%.

Ainda assim, o consumo aparente em agosto cresceu 0,2% na comparação com o mês anterior, mas ficou negativo em 10% em relação a agosto de 2019. No período janeiro a agosto, o consumo total de máquinas no País está 6,6% acima do verificado no mesmo período do ano passado.

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