São Paulo, 29 de março de 2024

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08/08/2020

Puxada pela produção de veículos, indústria cresce 8,9%

(09/08/2020) – A produção da indústria brasileira cresceu 8,9% em junho, na comparação com maio (8,2%), segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada na última terça-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expansão foi puxada principalmente pela indústria automotiva, que avançou 70% em junho, com destaque para o segmento de carros e caminhões. Mas o avanço foi generalizado, englobando todas as grandes categorias econômicas e 24 dos 26 ramos pesquisados.

O gerente da pesquisa, André Macedo, observa, no entanto, que embora esta tenha sido a segunda alta seguida, ela foi ainda insuficiente para reverter a perda de 26,6% acumulada pela indústria nos meses de março e abril, após o início do isolamento social para o controle da pandemia de Covid-19.

“O crescimento se deu numa magnitude importante, acumulando uma expansão de 17,9% nos meses de maio e junho. Mas, por causa da perda concentrada nos meses de março e de abril, o saldo negativo desses quatro meses é bastante expressivo, de -13,5%”, aponta Macedo.

A indústria registrou, inclusive, recorde negativo no fechamento do segundo trimestre deste ano (-19,4%). No acumulado do primeiro semestre, caiu 10,9%. No ano, recuou 5,6%, a queda mais elevada desde dezembro de 2016 (-6,4%). Mesmo com o desempenho positivo em junho deste ano, a indústria ainda está 27,7% abaixo do nível recorde visto em maio de 2011.

A própria indústria automotiva, que avançou 70% em junho e acumulou expansão de 495,2% em dois meses consecutivos de crescimento na produção, ainda assim está 53,7% abaixo do patamar de fevereiro.

Dentre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (82,2%) e bens de capital (13,1%) também registraram taxas positivas acentuadas em junho, indo para o segundo mês seguido de expansão e acumulando avanços de 287,4% e 47,3%, respectivamente. Mas estes segmentos estão ainda bem abaixo, também, do patamar de fevereiro.

Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (6,4%) e de bens intermediários (4,9%) tiveram igualmente taxas positivas em junho, porém ambos avançaram abaixo da média da indústria (8,9%).

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