São Paulo, 19 de abril de 2024

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08/08/2020

Tornos, da Suíça, retorna ao Brasil e abre filial


(09/08/2020) – Depois de sete anos atuando no Brasil por meio de um distribuidor, o Grupo Bener, a Tornos volta a ter uma filial no país. Desde janeiro, a empresa – fabricante de tornos tipo suíço – conta com uma equipe nacional para operações, vendas e assistência técnica.

Em 2013, a Tornos esteve por aqui, mas o escritório foi fechado por conta da instabilidade econômica que o país então atravessava. A empresa aponta que o Brasil se mostra muito próspero para investimentos, sobretudo nas áreas médica e odontológica. Além disso, a intenção da Tornos é estar mais próxima de seus clientes brasileiros, já que existem muitas máquinas da empresa em operação no país. “Para nós é muito importante estarmos mais perto dos nossos clientes, eles se sentem mais seguros e a empresa mais realizada, podendo engajar em tempo real, estreitando os laços, recebendo feedbacks e sempre buscando melhor atender suas necessidades”, diz Naiane Nunes, gerente de Operações/Negócios da Tornos no Brasil.

A Tornos pretende inaugurar um showroom, em Campinas (SP), até a metade do mês de setembro. Será a primeira vez que a empresa terá um espaço como este, contemplando atendimento ao cliente e exposição das máquinas no Brasil. Lançada em janeiro no país, a máquina SwissNano 7 estará em operação no showroom. “Focamos na SwissNano 7, para apresentar aos clientes, pessoalmente e de forma exclusiva, a máquina em sua totalidade por meio de demonstrações e set ups”, explica Nunes.

O torno SwissNano 7 foi projetado para usinar barras de até 7 mm de diâmetro e atender à demanda de peças pequenas e de alta precisão. É ideal para a manufatura de peças para as áreas médica, odontológica e de micromecânica. Segundo a Tornos, a precisão e o acabamento proporcionados pela SwissNano 7 têm gerado um ótimo feedback dos clientes finais das peças em relação à cicatrização em pacientes implantados.

A Tornos também pretende trabalhar, no mercado nacional, outras duas gamas: Swiss DT e Swiss GT, para torneamento e fresamento de peças longas e curtas. A linha Swiss DT foi projetada para o torneamento de peças com diâmetros de 13 a 25,4 mm. Por isso, conta com dois modelos – DT 13 e DT 26. Já a linha Swiss GT traz três modelos de tornos suíços – GT 13, 26 e 32 -, para usinagem de barras com diâmetro de 13 a 32 mm. Todas as máquinas (monofuso e multifusos) do portfólio da Tornos estão disponíveis para clientes brasileiros. Porém, inicialmente a empresa vai focar em modelos que atendam às necessidades dos clientes e de acordo com o perfil do mercado nacional.

Apesar dos impactos da pandemia na economia (nacional e global), a Tornos afirma ter boas perspectivas. “Muitas empresas que trabalham com usinagem e manufatura de peças estão se reinventando neste momento e movimentando o mercado de alguma forma. Estamos bem confiantes e com novas perspectivas de futuro. Por mais que o momento seja de incertezas, continuamos recebendo retorno promissor de clientes que estão buscando mudar suas estratégias e acelerar suas posições no mercado em que se encontram. Percebemos que em julho houve uma melhora, indicando uma retomada”, comenta a gerente de Operações, lembrando que alguns clientes da empresa, inclusive, estão trabalhando na fabricação de peças para respiradores mecânicos.

A gerente reforça que o momento é desafiador, pois muitos mercados atendidos pela Tornos foram impactados pela pandemia, mas o posicionamento global da empresa é continuar oferecendo soluções em mercados que estão apresentando crescimento, como o de eletrônicos por conta da chegada da tecnologia 5G.

“A Tornos está presente em mais de 80 países. Acabamos aprendendo com cada região onde atuamos. Nós oferecemos soluções para quase, se não todos, os mercados. Além do setor de eletrônicos, conseguimos atender o segmento aeroespacial que também está em alta, principalmente nos Estados Unidos, o que tem sido um termômetro para medir a demanda e a necessidade desse mercado crescente”, observa. “No setor médico oferecemos muitas soluções, desde máquinas para a produção de implantes ortopédicos, bem como todos os componentes necessários para um kit completo cirúrgico, assim como para a área odontológica. Houve uma desaceleração em ambos os mercados. Porém, instalamos muitas máquinas para produção de peças para equipamentos como respiradores, tão necessários no tratamento do Covid-19”, conclui Naiane Nunes.

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