(04/08/2020) – O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) relativo ao mês de julho mostrou otimismo dos industriais em 29 dos 30 setores considerados, segundo divulgou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) na última terça-feira, 28.
A pesquisa envolveu os três subsetores da indústria, a de transformação, a extrativa e a de construção civil. Foram consultadas 2.305 empresas entre 1º a 13 de julho, sendo 899 pequenas, 845 médias e 561 grandes.
De acordo com a CNI, o ICEI da indústria de transformação, o segmento economicamente mais importante, alcançou 49,1 pontos, registrando crescimento pelo terceiro mês consecutivo. A alta, de 6,5 pontos, acumulou 14,8 pontos no período.
No entanto, a melhora geral nos indicadores não significa que o empresário da indústria já tenha retomado plenamente a confiança.
Os indicadores do ICEI variam de 0 a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário. Em apenas dez o indicador ultrapassou a linha divisória.
Na indústria de transformação, a confiança aumentou em 25 dos 26 setores – a exceção é a área de biocombustíveis. Desses 26 setores, os empresários estão confiantes em nove, sendo que em oito os empresários passaram a ficar confiantes em julho. No setor de farmoquímicos e farmacêuticos, os empresários já estavam confiantes em junho.
Já o ICEI da Indústria Extrativa passou de 50,8 pontos em junho para 53,8 pontos neste mês. A extração de minerais não metálicos é o décimo setor que já passou da linha divisória que separa confiança da falta de confiança.
O ICEI da Indústria de Construção, por sua vez, atingiu 46,3 pontos, após crescer 3,7 pontos em julho. É a terceira alta consecutiva do índice. Todos os três setores da construção considerados registraram crescimento do indicador, mas seguem abaixo dos 50 pontos.
No cômputo geral, os setores mais confiantes são o de produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal e o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos. Os menos confiantes, o de confecção de artigos do vestuário e acessórios e o de serviços especializados para a construção.
