(02/08/2020) – Os pedidos de ferramentas de corte para usinagem nos Estados Unidos registraram nova queda em maio, segundo o mais recente levantamento realizado pela AMT (The Association For Manufacturing Technology) em parceria com a USCTI (The United States Cutting Tool Institute).
As vendas no mês de maio somaram US$ 136,6 milhões, o nível mais baixo desde janeiro de 2012. Este volume representa queda superior a 36% na comparação com o mês de maio de 2019, que registrou US$ 213,4 milhões.
De acordo com Brad Lawton, responsável pela área de Ferramentas de Corte da AMT, “o setor está fazendo o possível para sobreviver aos efeitos da recessão trazida pela pandemia, que resultou em uma queda significativa na demanda”. Segundo o especialista, as questões mais comuns entre as empresas do setor hoje são: “Quando o mercado irá se recuperar? A retomada virá no terceiro trimestre ou só em novembro? Ou quando voltaremos aos volumes de vendas experimentados em 2018 e 2019?”. Em sua opinião, “quaisquer que sejam as respostas a essas questões, a verdade é que os efeitos financeiros permanecerão na indústria por um período prolongado”.
Alguns analistas avaliam que, em maio, o setor pode atingido o fundo do poço. É o caso de Phil Kurtz, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Dormer Pramet nos EUA. “O mercado de ferramentas de corte em maio continuou a encolher, mas em um ritmo muito mais lento que em abril. Estamos começando a ver alguns segmentos de mercado começando a se estabilizar e esses segmentos devem começar a se recuperar lentamente nos próximos meses”, comentou. “É possível que abril e maio representem o final do ciclo, mas, considerando a volatilidade do mercado atual, apenas o tempo dirá”.
