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18/07/2020

Inovação é essencial para sobrevivência da indústria

(19/07/2020) – Inédita, a pesquisa “Inovação na Indústria” – encomendada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria ao Instituto FBS Pesquisa – aponta a importância do emprego de soluções inovadoras no enfrentamento aos efeitos da Covid-19. A inovação, segundo o estudo, será decisiva para a otimização da retomada das atividades e para o crescimento da economia do Brasil.

Participaram da pesquisa 402 empresas de médio e grande portes, sendo que 83% afirmaram que precisam de mais inovação para sobreviver no pós-pandemia. A linha de produção é área que mais demanda investimentos em inovação (58%), seguida pela área de vendas (19%).

Em tempos de isolamento social e restrições ao setor produtivo, 65% que participaram da pesquisa informaram que a sua produção foi reduzida ou paralisada por conta da pandemia. Além disso, 69% afirmam ter perdido faturamento neste período.

 “O atual contexto de pandemia deixou ainda mais evidente para as empresas a necessidade de se investir em tecnologias inovadoras e, principalmente, em aperfeiçoamento das metodologias de gestão”, afirma Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI. Segundo ela, “a crise tende a acelerar o desenvolvimento de inovações já em curso”.

Impactos na produção – Diante do cenário de crise instalado pela pandemia, 68% das empresas consultadas afirmam que, de alguma forma, realizaram alterações em seu processo produtivo (74% nas grandes e 66% nas médias). Destas empresas, 56% dessas consideram ter inovado, de fato, após a mudança. Apenas 39% das empresas do total de participantes consideram que a mudança empreendida foi uma inovação.

Entre as principais mudanças realizadas pelas empresas, a mais citada é sobre o relacionamento com os trabalhadores (90%). Em seguida vêem mudanças na linha de produção (84%), nos processos de venda (82%), na gestão (75%), na logística (62%), na cadeia de fornecedores (61%) e no controle de estoques (55%).

De acordo com os dados coletados, a cultura da inovação vem sendo praticada pela maioria das companhias consultadas. Das 402 participantes, 92% informaram que inovam. Desta fatia, 55% apontam que a inovação aumentou consideravelmente a produtividade.

Dessas, 55% garantem que a inovação aumentou muito a produtividade – regionalmente, são as empresas do Centro-Oeste, relacionadas ao agronegócio, as que mais relatam maiores ganhos de produtividade (69%) em decorrência de inovações. Entre as empresas que inovam, apenas 37% afirmar ter orçamento específico para isso e 33% dizem ter profissionais dedicados a processos de inovação.

Plataforma de inovações – Na última quarta-feira, 01/07, a CNI anunciou uma parceria estratégica com a SOSA, plataforma israelense com atuação global em inovação aberta, que possui centros de inovação em Tel Aviv, Nova York e Londres.

O acordo viabiliza que indústrias e startups brasileiras tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia da SOSA em Nova York e Tel Aviv, inaugurando um processo de engajamento e colaboração com as tecnologias 4.0 mais disruptivas em desenvolvimento fora do país.

A pesquisa revelou que apenas duas em cada dez empresas possuem programa ou estratégia de inovação aberta (30% entre as grandes empresas e 18% entre as médias). Dois terços das empresas consultadas afirmam ter interesse em uma plataforma global de inovação, sendo que 59% afirmaram que uma plataforma como essa ajudaria a sua empresa no quesito inovação.

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