São Paulo, 20 de abril de 2024

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11/07/2020

Venda de máquinas agrícolas deve fechar 2020 com leve alta


(12/07/2020) – A Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores elevou as projeções de venda de máquinas agrícolas em 2020 para uma alta de 3%, diante da previsão de aumento de apenas 0,5% feita em janeiro.

A entidade debita esta projeção otimista ao bom desempenho do agronegócio, que foi menos afetado pela crise do coronavírus e está se beneficiando com o impulso do câmbio nos preços das commodities.

Segundo dados divulgados pela Anfavea na última segunda-feira, 6, as vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias somaram 19,6 mil unidades no primeiro semestre, volume apenas 1,3% abaixo do resultado do primeiro semestre de 2019.

De acordo com a associação, a produção acumulada no semestre (19,1 mil) foi, no entanto, 22,6% inferior à dos seis primeiros meses de 2019. Já as exportações (4,2 mil) tiveram retração de 31%.

Especificamente no mês de junho, as vendas totais de máquinas agrícolas e rodoviárias somaram 3.910 unidades, alta de 0,9% ante maio e uma queda de 9,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

“O mês teve queda na venda de tratores, que vinha bem no semestre, mas houve alta importante na venda de colheitadeiras de grãos e colhedoras de cana”, afirmou o vice-presidente da Anfavea, Alfredo Miguel Neto.

Segundo Miguel Neto, as vendas de colheitadeiras de grãos atingiram 734 unidades em junho, alta de 130,8% na comparação com maio e de 39,3% diante de junho de 2019. Já a comercialização de colhedoras de cana somou 52 unidades, aumento de 225% ante maio e de 160% na comparação com junho do ano passado.

O segmento de máquinas agrícolas espera uma movimentação maior dos agricultores nos últimos meses do ano, quando é semeada a safra de soja, a principal cultura do país.

No que diz respeito às máquinas rodoviárias, a Anfavea reduziu as estimativas para 2020 de uma alta de 22%, prevista em janeiro, para uma queda de 24%, devido principalmente à menor demanda para a construção de estradas.

O cenário não deve melhorar no correr do segundo semestre deste ano. O governo federal tem um orçamento para obras de infraestrutura de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões, valor considerado muito pequeno pela associação dos fabricantes.

 

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