São Paulo, 23 de abril de 2024

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30/05/2020

Máquinas e equipamentos tem queda de 27% em abril


(31/05/2020) – Na semana passada, a Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos divulgou o balanço do setor referente a abril de 2020, que apurou queda de 27% no faturamento – R$ 7,7 bilhões – em relação ao mesmo período de 2019, quando foram faturados R$ 10,6 bilhões. De acordo com a entidade, a retração anula o crescimento acumulado no primeiro trimestre deste ano, que passa a ser 6,5% menor em comparação aos primeiros três meses de 2019.

O impacto das medidas de isolamento social no setor já havia sido previsto na sondagem Impacto da Pandemia da Covid-19, publicada em abril pela Abimaq. O recuo foi observado nas exportações e nas vendas para o mercado interno. Após queda de 17,8% em março, as exportações caíram ainda mais em abril: 41,6%. Com esse resultado, o acumulado do ano, de janeiro a abril, apresenta queda de 20,8% em relação a 2019. As maiores quedas foram registradas nas exportações de máquinas para logística e construção civil (38,8%), máquinas para bens de consumo (26,7%) e máquinas para a indústria de transformação (24,2%). O setor de componentes para a indústria de bens de capital apresentou queda de 9,7% na comparação ano a ano.

Os principais destinos das máquinas exportadas entre janeiro e abril deste ano são: América Latina, Mercosul, Estados Unidos e Europa. Para todos os destinos foram observadas quedas de, respectivamente 19,5%, 10,2%, 31,9% e 14,1%. Segundo a Abimaq, na América Latina, a melhora nas vendas para a Argentina registrada até o mês de março (11,5%) foi anulada pela queda em abril, quando as exportações passaram a acumular retração de 5,6%. Até o mês de março, as vendas para a Europa também acumulavam crescimento (4,2%) e agora registram queda de 14,1%.

A importação recuou 38,1% em relação ao mês de março. No entanto, mesmo com a queda, na comparação ano a ano, houve crescimento de 55,8% nas compras de máquinas e equipamentos importados. De acordo com a Abimaq, parte deste crescimento não deu origem a novos investimentos no mercado doméstico, já que importante parte dessa porcentagem (26%) foi influenciada por modificações previstas no Repetro Sped – nova regulamentação que prevê a internalização de bens que já operavam no Brasil. Dessa forma, excluindo o resultado das operações, as importações caem de US$ 7,5 bilhões para R$ 6 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, representando crescimento de 25% contra os 55,8% registrados.

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