São Paulo, 04 de maio de 2024

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25/04/2020

Plataforma virtual reúne voluntários para desenvolver respiradores

(26/04/2020) – Focada no trabalho colaborativo de pesquisadores e na integração de diversas áreas do conhecimento, a plataforma aberta Respirador Hacker reúne voluntários para o desenvolvimento de um respirador artificial e outros protótipos que possam auxiliar no atendimento de pessoas com o novo coronavírus. O objetivo é que os protótipos sejam acessíveis, de fácil produção e baixo custo.

O idealizador da plataforma virtual – que já agrega quase 1000 pessoas de diversas nacionalidades – é Rodrigo Ferraz Azevedo, mestrando do Programa de Ciência da Computação (PPGCC-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A iniciativa começou no mês de março “visando à prototipagem e montagem de um respirador para auxiliar em um possível gargalo das redes de saúde visto a rápida propagação do coronavírus, como ocorreu em alguns países da Europa”.

Além do respirador artificial, os participantes da plataforma também se dedicam ao desenvolvimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), outros modelos respiradores e instrumentos que possam ser fabricados em impressoras 3D. “O objetivo do projeto é a produção de conhecimento de forma descentralizada, algo comum no movimento maker, que aposta na capacidade das pessoas fabricarem e aprimorarem objetos de maneira colaborativa. Então temos vários profissionais especialistas de governos, grandes empresas e universidades. A iniciativa de voluntariado, porém, é pessoal, de cada um, não da instituição ao qual está ligado”, conta Azevedo.

Segundo Azevedo qualquer pessoa pode participar. “Temos voluntários médicos, advogados, engenheiros etc. A demanda maior é por engenheiros, principalmente eletrônicos”, destaca o idealizador da plataforma open source. “No nosso caso o único crivo será a regulação, por exemplo, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aceitará ou não a qualidade do projeto a ser certificado”, detalha o mestrando.

Para participar, é preciso acessar a plataforma, escolher um projeto e começar a contribuir. A comunicação é feita pelos canais Github, Telegram, WhatsApp e Slack. Entre os principais projetos em desenvolvimento está o do respirador EAR, próximo à fase de certificação na Anvisa, e também de EPIs, como protetores faciais do tipo face shields em impressoras 3D. Os equipamentos desenvolvidos são doados para hospitais públicos.

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