São Paulo, 24 de abril de 2024

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18/04/2020

Embrapii subsidia projetos de combate a Covid-19


(19/04/2020) – A Embrapii – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial está, ao lado de instituições como Senai, Sebrae e ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, promovendo uma série de iniciativas para fomentar projetos de PD&I relacionados à Covid-19.

Normalmente, a instituição subsidia até ⅓ do valor dos projetos. Porém, devido à pandemia de coronavírus, o modelo tradicional foi alterado. Agora, o subsídio será dado de acordo com as necessidades de cada proposta, podendo chegar a 80%. “Decidimos flexibilizar o subsídio para dar força para os projetos relacionados ao Covid-19 de forma rápida. Isso é muito importante por que se estende para projetos de diagnóstico, tratamento e de desenvolvimento de equipamentos. Temos que unir esforços para ajudar o país nesse momento”, diz José Luis Gordon, diretor de planejamento e gestão da Embrapii.

No mês passado, a Embrapii e o Sebrae anunciaram um aporte de R$ 2 milhões para o desenvolvimento de soluções tecnológicas de combate ao coronavírus. Este valor corresponde a 50% da primeira parcela do acordo de R$ 30 milhões, firmado em novembro de 2019, entre as duas instituições. A verba foi somada a outros R$ 4 milhões já fornecidos pela Embrapii, totalizando R$ 6 milhões em investimentos em projetos de PD&I.

Os recursos estão à disposição de startups, micro e pequenas empresas que visam desenvolver projetos inovadores envolvendo diagnóstico ou tratamento da doença, além de soluções como softwares, sistemas inteligentes, hardware, peças e equipamentos médicos etc. “Neste momento, as instituições precisam se unir para conter o avanço desta pandemia. A Embrapii e o Sebrae decidiram destinar recursos para ideias inovadoras de startups e pequenos empreendedores que possam potencializar o combate ao vírus no país”, destaca Gordon.

Outra parceria firmada pela Embrapii, desta vez com o Senai e a ABDI, investirá R$ 30 milhões em projetos por meio  da categoria Missão contra o Covid-19 do Edital de Inovação da Indústria. Na primeira chamada, foram selecionados seis projetos para receber R$ 10 milhões em investimentos. Na segunda chamada, no valor de R$ 9 milhões, foram aprovadas (entre outras soluções) a adaptação de respiradores mecânicos veterinários para uso em humanos, como forma de ampliar o número de ventiladores pulmonares no sistema de saúde brasileiro. A terceira, e última etapa, ainda está em andamento. “Estamos na última parte dos recursos, sempre aprovando projetos de forma muito rápida para atender a demanda. Restam R$ 11 milhões para apoiar mais projetos”, conta o diretor da Embrapii.

Um novo canal de comunicação foi criado pela Embrapii para que empresas (com trabalhos relacionados ao combate do Covid-19) enviem as suas propostas. De acordo com a instituição, o e-mail projetoscorona@embrapii.org.br vai concentrar as demandas específicas para atendimento rápido.

Gordon salienta que as empresas também podem entrar em contato direto com a unidade Embrapii de interesse para o desenvolvimento do projeto. Atualmente, a rede conta com 42 unidades distribuídas em todas as regiões do país. Para saber mais sobre as unidades, Clique Aqui.

Os recursos da Embrapii são oriundos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação. De acordo com Gordon, a entidade está aguardando a aprovação de mais recursos, vindos do Ministério da Saúde, para a aprovação de mais projetos.

Filtro aerador – Entre os projetos subsidiados pela Embrapii – e relacionados à pandemia de coronavírus – está o desenvolvimento de um filtro aerador capaz de transformar o ar infectado (com vírus e bactérias) de hospitais de campanha em ar puro.

Devido à grande concentração de pessoas, os hospitais de campanha oferecem alto risco de contaminação. O projeto foi proposto pela empresa Biotecam, especialista em biotecnologia e no desenvolvimento de tecnologias para melhoria do meio ambiente. A pesquisa está em desenvolvimento na Unidade Embrapii do Polo de Inovação do Instituto Federal Fluminense (IFF).

Na prática, o sistema absorve e conduz o ar –  em hospitais de campanha, UTIs ou outras unidades de saúde – até um reservatório por onde passa por uma solução desinfectante. Após este processo de limpeza, o ar é oxigenado e devolvido ao ambiente.  “O sistema de exaustão do ar vai garantir que o ambiente crítico com a presença de pacientes infectados fique com pressão levemente negativa e o ar seja “lavado” em tanques para depois ser devolvido descontaminado ao ambiente”, explica Rogério Atem, diretor do polo de inovação do IFF.

O filtro aerador foi baseado em um aerador originalmente pensado para aplicação em Estações de Tratamento de Efluentes (ETE). É feito em aço inox, material anticorrosivo ideal para lidar com efluentes. “Podemos, então, utilizar qualquer substância desinfectante sem nos preocuparmos com corrosão. Água sanitária dissolvida em água, por exemplo, já seria uma excelente solução”, detalha Atem. A expectativa é de que a solução esteja pronta em maio.

Ainda de acordo com o diretor, o equipamento em aço inox apresenta custo de aquisição um pouco mais elevados do que os tradicionais, porém este modelo oferece benefícios relacionados aos custos operacionais, como economia de 30 a 50% no consumo de energia. “O equipamento é móvel e de baixo consumo energético, podendo se adequar e atender a demanda em diferentes espaços”, conclui Atem.

O projeto está buscando empresas parceiras para a fabricação do sistema, que nas próximas semanas deve ser testado em hospitais.

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