São Paulo, 23 de abril de 2024

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11/04/2020

Como a indústria tem contribuído no combate à pandemia


(12/04/2020) – Inúmeras indústrias de todo o País estão envolvidas em iniciativas coletivas ou individuais no combate à pandemia de Covid-19. Desde grandes empresas, como a Vale que doou 1 milhão de EPIs e 5 milhões de kits de testes rápidos até pequenas indústrias que estão oferecendo sua estrutura para usinar peças voltadas a equipamentos médicos.

Em conjunto com universidades e institutos de pesquisa, pequenas e médias indústrias e makers de todo o Brasil estão produzindo milhares de protetores faciais (face shields) em impressoras 3D para serem entregues aos profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia.

Com a participação de várias montadoras e grandes indústrias, o Senai está recuperando respiradores mecânicos que estavam fora de uso em hospitais de todo o País. Estima-se que existam 3.600 aparelhos nessa situação. Cerca de 100 já foram recuperados. O Senai também treinou os funcionários (voluntários) dessas empresas para realizar a tarefa.

A WEG adquiriu tecnologia para passar a produzir respiradores mecânicos, com estimativa de iniciar a produção já no próximo mês. A empresa catarinense também instalou uma linha de produção de álcool em gel.

A Petrobras contratou a importação dos EUA de 600 mil testes do tipo RT-PCR para diagnóstico de Covid-19. O primeiro lote de 300 mil testagens foram doados ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. A estatal também está apoiando a Coppe-UFRJ na produção de protótipos de ventiladores pulmonares mecânicos para atender à demanda crescente desse tipo de equipamento, entre outras ações.

Outras empresas também aderiram aos projetos de respiradores pulmonares mecânicos de baixo custo que estão em desenvolvimento não só na Coppe-UFRJ, mas também na Poli-USP. Nesta última, uma equipe multidisciplinar desenvolveu um projeto de um ventilador pulmonar emergencial, o Inspire. O projeto envolve pesquisadores das áreas de engenharia biomédica, mecânica, mecatrônica, energia, eletrônica, de produção.

Os dois aparelhos, da Poli e da Coppe, devem entrar em fase de testes esta semana. “Esse equipamento não pretende ser mais completo e versátil que os ventiladores de última geração disponíveis nas UTIs. Pelo contrário, é um recurso simples e seguro, porém emergencial, que deve ser utilizado somente quando não houver um equipamento padrão disponível, como pode acontecer em alguns locais durante a pandemia global”, explica o professor Jurandir Nadal, coordenador do Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe.

Um grupo de empresas, que inclui a Positivo, Klabin, Positivo, Suzano, Klabin, Embraer, Flextronics, Fiat Chrysler e White Martins, está contribuindo para que a MagnaMed – que hoje tem capacidade para produzir 1,8 mil respiradores mecânicos/ano – forneça 6,5 mil respiradores mecânicos para o Ministério da Saúde até agosto de 2020.

A Positivo irá fornecer as placas eletrônicas, enquanto a Suzano auxiliará em questões de engenharia e na procura por fornecedores globais de insumos, além de prover capital de giro para a aquisição de componentes. A Klabin ficará responsável pela gestão de compras e importação dos componentes para a montagem dos ventiladores, além de fornecer as embalagens para o transporte dos aparelhos até os hospitais. A Embraer, em conjunto com sete empresas da indústria aeronáutica no Brasil, buscará encontrar a melhor solução para aumentar a capacidade de produção. A experiência desse grupo de empresas em usinagens complexas permitirá produzir 5 mil componentes para os respiradores até o fim de abril. A montagem dos aparelhos ficará com a Flextronics, que já recebeu autorização da Anvisa para instalar uma linha de produção em sua fábrica de Sorocaba (SP).

A Fiat Chrysler apoiará na identificação e eliminação de gargalos produtivos e no rastreamento de linhas de financiamento para a ampliação da capacidade de produção, ao passo que a White Martins será responsável pelo fornecimento de oxigênio para a fabricação e testes dos respiradores, além do projeto de engenharia e infraestrutura completa para o consumo do gás.

Embraer – A Embraer se uniu a empresas e centros de pesquisas no país para colaborar com tecnologias que possam aumentar a disponibilidade de equipamentos e soluções para o combate a Covid-19 no Brasil. As ações, desenvolvidas em conjunto com sua cadeia de fornecedores, englobam a fabricação de peças para a indústria de respiradores mecânicos, a substituição de componentes importados para respiradores, o desenvolvimento de sistemas de filtros de alta eficiência para transformação de leitos regulares em tratamento intensivo, e estudos para o desenvolvimento de respiradores simples, robustos e portáteis visando à rápida implementação e disponibilidade.

Numa parceria com o Hospital Albert Einstein, a Embraer está prestando apoio técnico para o desenvolvimento de sistemas de exaustão para controle biológico, que pode converter leitos regulares em áreas de tratamento intensivo. Por meio da tecnologia de filtros de alta eficiência de absorção de partículas de ar, já existentes nos sistemas de ar condicionados das aeronaves, o objetivo é levar esta solução para os hospitais que precisam deste tipo de solução de forma imediata.

Outra frente de trabalho está dedicada à análise de fabricação de válvulas de controle e sensores de fluxo que permitam ampliar a capacidade de produção de outra indústria nacional de respiradores, além da adaptação de um modelo de respirador para uso no combate a Covid-19.

A Gerdau está auxiliando na produção e distribuição de 10 mil protetores faciais reutilizáveis, em parceria com o grupo “Women in 3D Printing Brazil”, para doação a profissionais de saúde em ao menos seis estados do Brasil. A iniciativa faz parte do Projeto Hígia, coordenada pela rede de mulheres voluntárias, cujo conhecimento em impressão 3D é usado em prol de causas sociais. Para atender a grande demanda, também será utilizado o método de injeção plástica, que possui maior capacidade de produção num curto espaço de tempo.

Senai – Várias outras ações de produção de EPIs capitaneadas pelo Senai também estão sendo realizadas em vários estados com a participação de pequenas, médias e grandes indústrias. Na segunda quinzena de março, foram fabricadas mais de 20 mil máscaras cirúrgicas, 15 mil protetores faciais, 5 mil aventais hospitalares e 3 mil litros de álcool gel.

Os EPIs foram produzidos em unidades do Senai e dentro de pelo menos 35 indústrias, com o acompanhamento e auxílio da rede de 27 Institutos de Inovação e 60 Institutos de Tecnologia do Senai e estão sendo doados às secretarias de saúde de 16 estados, para a posterior distribuição a hospitais públicos e particulares.

Em Santa Catarina, sob a coordenação do Senai e da Abinfer – Associação Brasileira da Indústria da Ferramentaria, 50 indústrias do segmento também se mobilizaram para produzir protetores faciais. A meta era de fabricar 500 mil máscaras numa primeira fase, encerrada na semana passada.

Centros de inovação do Senai também vêm produzido protetores faciais, como os de Salvador (BA) e Natal (RN), além de pesquisar o uso de materiais alternativos, inclusive para fabricação doméstica no caso das máscaras, mantendo os requisitos de segurança que possibilitem uso eficiente dos equipamentos de proteção.

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