São Paulo, 26 de abril de 2024

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04/04/2020

Projeto CoronaVidas pede apoio para produzir equipamentos

(05/04/2020) – Criado em 25 de março, sob o lema “Conectando pessoas para salvar pessoas”, o CoronaVidas pede socorro. O projeto está buscando ajuda de empresas dos setores de metalurgia, logística e inspeção para produzir EPIs que ajudem a proteger os profissionais de saúde da rede pública no combate ao novo coronavirus. A iniciativa nasceu de um outro projeto, o Face Shield for Life 3D, abordado pelo Usinagem-Brasil em matéria publicada na semana passada.

Um grupo de aproximadamente 400 voluntários está produzindo, com impressoras 3D, máscaras face shield que serão doadas para hospitais. O recurso captado via vakinha online não é suficiente para subsidiar as ações. Por isso, o projeto está pedindo ajuda do empresariado e da indústria para obter insumos como acetato e polímeros, inspecionar o material produzido e transportar produtos.

Para a sociedade civil o pedido é de que ajudem a divulgar a iniciativa e, se possível, que façam doações. Até o momento 119 apoiadores doaram cerca de R$ 9.600,00, a meta é alcançar R$ 50 mil. Além de municípios na Bahia (Feira de Santana, Vitória da Conquista, Jequié, Ilhéus, Valença, Guanambi e Itabuna), o CoronaVidas conta com hubs nas cidades de Bauru e Marília (SP); e Rio de Janeiro (RJ).

O grupo de voluntários conta com profissionais de diversas áreas: educação, saúde, engenharia, comunicação, entre outros “Nossa expectativa é conseguir implementar o projeto em todos os Estados, garantindo que essa rede se multiplique nos municípios. A pandemia tem exigido uma tomada de decisão rápida e uma postura criativa frente aos desafios que estão sendo impostos à sociedade”, diz Antônio Cordeiro, um dos idealizadores do projeto, professor do Instituto Federal da Bahia (IFBA) e diretor da Unopar Candeias.

De acordo com a coordenação do CoronaVidas, duas empresas sinalizaram interesse em produzir os EPIs com máquinas injetoras de plástico, o que deve otimizar a produção. Enquanto uma impressora 3D leva cerca de três horas para produzir uma máscara face shield, uma injetora de plástico pode produzir 600 unidades/hora. Até o dia 2 de abril haviam sido impressos (3D) 1774 protetores faciais, com entrega de 778 unidades. A meta é produzir 200 mil máscaras.

Além das máscaras face shield, o projeto também está trabalhando na produção de respiradores mecânicos, que são utilizados em pacientes com quadro de insuficiência respiratória. Para este equipamento, o CoronaVidas busca parceiros para a produção de moldes e outros componentes.

“Estamos estudando a melhor maneira de fornecer os respiradores / ventiladores mecânicos de baixo custo para os hospitais públicos. Temos um time de pesquisadores do CoronaVidas se dedicando em tempo integral para desenvolver esse equipamento que, posteriormente, será doado à rede hospitalar”, afirma Fábio Barreto, coordenador do projeto e professor do IFBA – Instituto Federal da Bahia. O preço de mercado dos respiradores, antes da pandemia, estava em torno de R$ 40 mil. Hoje, o preço médio varia entre R$ 80 e R$ 130 mil.

Para participar ou colaborar com o projeto: http://www.coronavidas.net/

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