São Paulo, 18 de abril de 2024

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27/03/2020

Cadeia do alumínio é essencial no combate à Covid-19


(29/03/2020) – O presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Milton Rego, encaminhou ao governo federal, assim como aos governos estaduais e prefeituras, uma carta em que solicita o enquadramento da indústria e da cadeia do alumínio no Decreto 10.282/2020, que determina as atividades essenciais no esforço de combate à Covid-19, e o que pode permanecer aberto ou fechado durante a pandemia.

“Produzimos embalagens de remédios, de material hospitalar, de alimentos, de bebidas, estruturas de metal que estão sendo usadas para erguer hospitais de campanha, sais de alumínio para vacinas, cabos e fios de transmissão”, enumera o executivo. “É primordial que as autoridades reconheçam a condição essencial da cadeia do alumínio, a fim de que operemos com a necessária segurança jurídica”.

Rego está especialmente preocupado com a situação dos postos coleta de sucata de alumínio e das cooperativas de catadores, que estão ameaçados de fechamento por diversas prefeituras.

“É um serviço que ajuda a diminuir o volume de resíduos das cidades, além de garantir o sustento cotidiano de milhares de catadores”, explica. “A eventual interrupção deste trabalho seria prejudicial tanto para o meio ambiente como para os trabalhadores que sobrevivem desta atividade”.

Atualmente, o Brasil possui uma das maiores taxas de reciclagem de latas de alumínio do mundo, com 97,3%. Trata-se de uma atividade que de fato ancora um enorme mercado. Somente a coleta de latas de alumínio para bebidas movimenta cerca de R$ 1,2 milhão por ano.

A pandemia provocada pelo coronavírus deve atrapalhar o desempenho do setor de alumínio em 2020 – assim como o da maioria dos setores da economia. A expectativa da Abal era de que a produção chegasse a 1,5 milhão de t no primeiro trimestre de 2020, previsão que já se mostrou comprometida.

De qualquer forma, principalmente o consumo de latas de alumínio vem disparando no Brasil. No ano passado, o setor registrou crescimento de dois dígitos: 13% em relação a 2018. Na área de cerveja, o insumo já representa mais de 50% do que é comercializado no país. Ao todo, as quatro fabricantes de latinhas instaladas no Brasil venderam 29,6 bilhões de unidades em 2019.

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