São Paulo, 05 de maio de 2024

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29/02/2020

Produção de fundidos recupera perdas do fim de ano

(01/03/2020) – As fundições brasileiras começaram bem o ano de 2020, tendo conseguido recuperar-se da queda na produção registrada no final do ano passado – fenômeno, aliás, recorrente no setor, que costuma sempre fechar os últimos meses dos anos em baixa.

De acordo com o levantamento mensal da Abifa – Associação Brasileira da Indústria de Fundição, recém-divulgado, a produção brasileira de fundidos totalizou 167 mil t em janeiro – volume 23,6% superior às 135,3 mil t de dezembro. O volume, no entanto, ficou 4,1% abaixo do verificado em janeiro de 2019.

O mercado automotivo, que absorve 50,4% da produção de fundidos, também acusou este movimento pendular. Segundo números da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de veículos caiu 3,9% no comparativo entre janeiro de 2020 e janeiro de 2019, totalizando agora 199,1 mil unidades. Porém, no comparativo com dezembro de 2019, este volume corresponde a uma alta de 12,2%.

Ainda de acordo com a Abifa, das 167 mil t fundidas em janeiro de 2020 o mercado interno absorveu 148 mil toneladas. O volume restante foi exportado. Mas houve queda nas exportações tanto na comparação com dezembro quanto com janeiro de 2019. Os embarques em relação a dezembro de 2019 caíram 20,5%, enquanto a queda diante de janeiro do ano passado foi de 29,1%. Em valores, devido principalmente ao câmbio, as baixas foram de 32,4% e 33,8%, respectivamente.

Embora promissor, o desempenho da indústria de fundição no último mês de janeiro não serve, segundo a Abifa, para balizar tendências para o restante de 2020 – até por conta da sazonalidade que marca as viradas de ano. Mas a entidade está otimista, calculando em 6% o potencial de crescimento do setor em 2020, na comparação com as 2,28 milhões de t fundidas em 2019.

“Esta projeção é baseada nas estimativas dos principais consumidores de fundidos e nos índices de intenção de investimentos da indústria”, explica Afonso Gonzaga, presidente da Abifa. “E também no ‘destravamento’ de uma das mais relevantes demandas reprimidas do nosso setor de fundição: a infraestrutura, que deve alavancar o segmento em 2020”.

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