(09/02/2020) – A ZF do Brasil implementou em sua planta de Sorocaba, em parceria com a Facens – Faculdade de Engenharia de Sorocaba, um treinamento de Realidade Virtual para operadores da área de Montagem.
A iniciativa vai ao encontro dos planos de digitalização da empresa. “Enxergamos no treinamento virtual um dos aspectos importantes para termos sucesso na adoção dos conceitos e pilares da manufatura avançada”, explica Christian Schulz, gerente sênior de Operações da ZF.
Segundo Schulz, o treinamento foi iniciado pela área de Montagem da companhia por ser uma atividade complexa, que conta com processos manuais. “O treinamento em ambiente digital representa risco zero durante o processo para o colaborador, e assim conseguimos reagir às necessidades de cada profissional, pois mesmo que o processo de montagem seja padronizado, a aprendizagem passou a ser individual”.
O treinamento está acontecendo desde o início deste ano, com tempos estimados entre 60 e 90 minutos por pessoa. A ideia é expandir o modelo de treinamento para outras áreas e plantas da empresa.
Escopo – O projeto foi elaborado pela Engenharia de Processos da ZF em parceria com a Facens, instituição de ensino que tem parceria com o Instituto Fraunhofer (Alemanha), referência mundial em inovação e tecnologia.
Durante o período de desenvolvimento, foram realizados pesquisas e testes junto à área de inovação da Facens, conhecida como LIGA – Laboratório de Inovação, Games e Apps, que culminaram na criação de software específico para esta aplicação. “Empenhamos muitas horas de testes durante o período de desenvolvimento com o intuito de explorarmos ao máximo todo o potencial que esta tecnologia pode trazer. O feedback recebido pelos futuros usuários, nos ajudou fortemente no aprimoramento e a alcançarmos um ambiente digital muito próximo da realidade”, explica Robson da Conceição, líder do projeto pela Engenharia de Processos de Montagem da ZF.
A sala de treinamento é um ambiente controlado e seguro, utilizado tanto para os novos operadores como para os já experientes, onde o desenvolvimento acontece de acordo com a velocidade de captação de cada um. Durante as simulações, é possível gerar uma série de indicadores de performance como, por exemplo, a velocidade de cada etapa do processo, a quantidade e frequência do uso da instrução de trabalho, entre outros.
“Estamos garantindo que os novos operadores iniciem suas atividades na linha de montagem conhecendo previamente o processo, equipamentos e ferramentas que irão trabalhar. A partir deste novo modelo de treinamento, os operadores absorvem suas responsabilidades mais facilmente, gerando ainda mais qualidade e maior eficiência aos processos”, finaliza Schulz.
