São Paulo, 08 de maio de 2024

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31/01/2020

Máquinas e equipamentos fecha 2019 com alta de 0,7%


(02/02/2020) – A indústria de máquinas e equipamentos fechou o ano de 2019 com crescimento de apenas 0,7%. De acordo com a Abimaq, “o bom desempenho das vendas no mercado doméstico foi determinante para a manutenção do patamar positivo do setor em relação a 2018”. As vendas para o mercado interno cresceram 7,1% ao longo do ano passado (com destaque para o segmento de bens por encomenda, em especial para as áreas de celulose e consumo), enquanto as exportações caíram 7,2% no período.

Para 2020, o setor se mostra otimista, com expectativa de crescimento de dois dígitos nas vendas ao mercado interno (veja em https://www.usinagem-brasil.com.br/14679-setor-de-maquinas-se-mostra-bastante-otimista-com-2020/pa-1/ ). Como as previsões indicam continuidade da retração econômica nos principais mercados consumidores de bens de capital mecânicos brasileiros, e portanto nova queda nas exportações, estima-se que a receita total do setor terá alta em torno de 5% este ano.

Mercado Externo – Segundo a Abimaq, o desempenho negativo nas exportações está relacionado à redução no ritmo de crescimento das principais economias mundiais. “Essa retração de demanda ocorreu principalmente por países da zona do Euro e da América do Sul”. A redução das exportações no ano passado foi observada em quase todos os segmentos fabricantes de máquinas e equipamentos. Houve crescimento apenas nas vendas de Componentes que passaram a representar mais de um quarto das exportações do setor (27,4%).

A América Latina, região que no passado já respondeu por mais de 50% das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, teve sua participação reduzida nas vendas externas do setor em 18,1%, na comparação com 2018 (no Mercosul a queda foi de 26,8%). Além da diminuição das vendas para a Argentina, de 28,1%, outros países também apresentaram quedas importantes, como Paraguai (23,8%) e Chile (9%). As vendas para México, Colômbia, Bolívia, Equador e Uruguai também registraram retração.

Já as importações cresceram 19,5%. Segundo a Abimaq, parte da explicação para este aumento se deve às alterações legais decorrentes do Repetro-Sped. A nova legislação faz com que equipamentos de pesquisa e exploração de petróleo e gás natural que já se encontravam internalizados, mas de propriedade de subsidiárias localizadas no exterior (a maioria da Petrobras), sejam transferidos para empresas sediadas no Brasil. Se prevê que este processo de “nacionalização” promova interferências nas estatísticas do setor (tanto nas importações, quanto no item consumo aparente) até o final de 2021, quando deve se encerrar.

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