São Paulo, 18 de abril de 2024

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24/01/2020

Crescem os pedidos de patentes de Indústria 4.0 no País


(26/01/2020) – Estudo inédito da CNI – Confederação Nacional da Indústria aponta um significativo aumento – de 11 vezes – na quantidade de pedidos de patentes de tecnologias da Indústria 4.0 entre os anos de 2008 e 2017.

De acordo com o levantamento, em 2008 foram realizados no Brasil 1202 depósitos de patentes relacionadas a tecnologias da Indústria 4.0, quantidade que representava apenas 5% do total (23.170) dos pedidos realizados naquele ano. Já em 2017 foram 14.634 pedidos, 57% do total de 25.658 pedidos do ano. De acordo com a CNI, os pedidos aumentaram de forma significativa nos últimos três anos do período analisado: quase 75% dos pedidos foram feitos entre 2015 e 2017.

A CNI dividiu as tecnologias da Indústria 4.0 em três grandes grupos que somaram 35.196 patentes depositadas no Brasil na última década: tecnologias centrais, tecnologias habilitadoras e setores de aplicação. Tecnologias centrais são aquelas que permitem transformar um produto em um dispositivo inteligente conectado à internet. Incluem tecnologias de software, de conectividade e de hardware (que está no topo do ranking representando 40% das invenções).

No grupo das tecnologias habilitadoras estão as inovações complementares às centrais e que estão relacionadas à análise de dados, interface com o usuário, computação 3D, inteligência artificial, sistemas de localização, sistemas de energia e sistemas de segurança. No terceiro e último grupo, de aplicação, estão as tecnologias destinadas aos usuários finais. São, por exemplo, artigos pessoais – como de monitoramento de saúde -, e inovações para as residências, como sistemas de alarme, iluminação e aquecimento inteligentes. No caso da indústria, são tecnologias digitais que possibilitam o aumento da produtividade.

Para o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves, o crescimento no número de pedidos de patentes relacionadas à Indústria 4.0 reflete uma tendência mundial. De acordo com Gonçalves, o Brasil precisa acelerar o processo de implementação das tecnologias da Indústria 4.0. “Além do desenvolvimento de tecnologias da Indústria 4.0, temos no Brasil o desafio de adotá-las com rapidez, a fim de reduzirmos a diferença de produtividade existente entre o Brasil e seus principais competidores internacionais”, ressalta o gerente-executivo.

Outra pesquisa, também da CNI, mostra que de 2016 a 2018 o percentual das grandes empresas que utilizam pelo menos uma tecnologia digital, entre as opções apresentadas, passou de 63% para 73%.

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