São Paulo, 26 de abril de 2024

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06/12/2019

IPT vai capacitar 250 ferramentarias dentro do Rota 2030


(08/12/2019) – 250 ferramentarias brasileiras serão capacitadas pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas tendo como foco o aumento da capacidade de exportação. Entre os objetivos estão os de elevar a produtividade e reduzir a defasagem tecnológica dessas empresas. A iniciativa faz parte do programa “Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas”, que integra o programa Rota 2030, e visa o fortalecimento da cadeia do ferramental.

“Nós temos o objetivo de desenvolver e capacitar 250 empresas da linha IV do programa Rota 2030, que é o setor de ferramentarias, para que se tornem exportadoras”, afirma Jefferson de Oliveira Gomes, diretor-presidente do IPT. Os recursos disponíveis para a execução do programa em cinco anos são de R$ 200 milhões.

A coordenação desta linha do programa está a cargo da Fundep – Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa, que será responsável pela seleção das ferramentarias que participarão do programa e que, em breve, irá lançar editais para submissão de projetos de desenvolvimento tecnológico.

Para participar do programa, as empresas interessadas deverão apresentar um projeto que deverá ter a participação de, no mínimo, cinco ferramentarias e três fornecedores. “As propostas serão analisadas por um grupo de especialistas e as melhores propostas contarão com uma subvenção econômica para o financiamento destes projetos”, informa a Fundep.

O conselho de especialistas deverá ainda eleger dois ou três projetos estruturantes, ou seja, de risco – a maior parte dos projetos está voltada basicamente à aplicação.

Os projetos alocados no programa “Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas” terão duração máxima de um ano e o resultado final buscado será a produtividade, seja por meio da diminuição no tempo de fabricação de uma cavidade, por exemplo, ou da redução no tempo de fixação das peças. A expectativa é ter um mínimo de 50 projetos de aplicação tecnológica e trabalhar prioritariamente nas regiões de Caxias do Sul, Joinville, ABC Paulista e Belo Horizonte.

Gomes ressalta que a iniciativa vai além do objetivo de trazer benefícios às ferramentarias isoladamente, uma vez que deverá propiciar condições para o desenvolvimento de todo o setor. Para chegar ao número de 250 empresas preparadas para exportar (atualmente, o Brasil conta com 1.852 ferramentarias), os coordenadores estimam trabalhar com cerca de mil delas durante o programa.

Além disso, os stakeholders (pessoas ou empresas direta ou indiretamente interessadas no programa) também deverão estar envolvidos, o que inclui mais de 300 empresas fornecedoras de materiais. Instituições de ciência e tecnologia entram no desenvolvimento de profissionais, conhecimento e tecnologia. “Com tudo isso bem delineado, o governo receberá diretrizes para auxiliar o desenvolvimento de políticas públicas, uma vez que será possível conhecer a fundo os setores e suas necessidades, que vão aparecer ao longo do processo”, explica Gomes.

Além da Fundep, como coordenadora, e o IPT, como responsável técnico, o programa Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas conta com a participação e apoio das seguintes instituições: Abinfer, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Arranjo Produtivo Local (APL) do Grande ABC, FGV, Ipen, Instituto Senai de Inovação, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Instituto Mauá de Tecnologia, Parque Tecnológico de São José dos Campos, Universidade Federal do ABC e Universidade Federal de Santa Catarina.

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