São Paulo, 24 de abril de 2024

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16/11/2019

Megaleilão do pré-sal cria oportunidades para cadeia de O&G

(17/11/2019) – Apesar de o megaleilão do pré-sal, realizado em 6 de novembro, não ter arrecadado a quantia esperada pelo Governo Federal(*), para as empresas que atendem a cadeia produtiva de óleo e gás, o certame representa um leque de oportunidades.

Rodrigo Vilela, diretor geral da EagleBurgmann na América do Sul – empresa especialista em tecnologia de selagem industrial -, afirma que as empresas que atendem o setor de Óleo e Gás certamente serão beneficiadas com a melhora no setor, independentemente do resultado do leilão. “À medida que a Petrobras for definindo a sua estratégia de exploração nos campos leiloados, vão ser traçados os investimentos necessários para suportar a produção”, diz Vilela.

Outra grande oportunidade para essas empresas é a contratação de cinco novas plataformas do tipo Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSOs) no campo de Búzios nos próximos três anos, além do afretamento dos FPSOs Marlim 1 e Marlim 2, que farão parte do projeto de revitalização do campo maduro da Bacia de Campos.

“O anúncio da Petrobras sobre a privatização de refinarias e unidades de distribuição no próximo ano também traz a perspectiva de novos investimentos”, aponta Vilela. No primeiro semestre de 2019, a Petrobras anunciou que espera concluir a venda de oito refinarias de petróleo e da infraestrutura ligada a elas até 2021. Conforme as negociações forem avançando, as unidades devem se tornar empresas independentes.

De acordo com o diretor da EagleBurgmann, a empresa está presente nos grandes projetos globais do setor de O&G, atuando de forma coordenada com fabricantes de equipamentos para o fornecimento de produtos para novos investimentos. “Localmente, estamos trabalhando no atendimento de clientes finais com suporte técnico, fornecimento de sobressalentes e acompanhamento de performance e serviços de recuperação”, afirma.

Recuperação do setor – Na avaliação de Vilela, o setor de O&G esté em recuperação, com novas atividades e investimentos, como os já mencionados anteriormente. Soma-se a isso, a perspectiva de quebra de monopólio da Petrobras, que deve atrair novos players internacionais e ainda mais investimentos. “A exploração do pré-sal, apesar do resultado abaixo das expectativas nos primeiros leilões, levará o Brasil para uma posição de destaque global na produção de petróleo.”, enfatiza o diretor da EagleBurgmann.

Para a EagleBurgmann do Brasil, 2019 ficou abaixo das expectativas construídas no final do ano passado, mas não foi negativo. “Apresentaremos crescimento de vendas em relação a 2018. As expectativas para 2020 se mostram positivas, embora exista a necessidade de equacionar a instabilidade político-econômica e regulatória do Brasil.”, conclui.


(*) Dos quatro blocos disponíveis para ofertas, apenas os dois principais – Itaipu e Búzios – receberam lances da Petrobras. No primeiro, o arremate foi feito somente pela estatal, já o segundo foi feito em parceria com as empresas chinesas CNOOC e CNODC. Os blocos de Sépia e Atapu não receberam ofertas. Inicialmente, o governo estimava arrecadar R$ 106,5 bilhões pelos quatro lotes. No total, foram arrecadados aproximadamente R$ 70 bilhões, sendo que a União tem direito a R$ 24,3 bilhões, a Petrobras cerca de R$ 34 bilhões e o restante será distribuído entre o Distrito Federal, os 26 estados e os 5.570 municípios brasileiros.


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