São Paulo, 20 de abril de 2024

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08/11/2019

Empresa do ´engenheiro que virou lixeiro´ abrirá fábrica em SP


(10/11/2019) – Depois de adaptar a fábrica de Cambé, no Paraná – que já conta com um faturamento de cerca de R$ 40 milhões – a Boomera, empresa de reciclagem criada pelo engenheiro ambiental Henrique Guilherme Brammer Jr., deve agora abrir uma nova fábrica em São Paulo, voltada para a transformação de cápsulas de café descartadas em suportes plásticos e porta-cápsulas.

É mais um passo na surpreendente carreira de sucesso desta companhia que nasceu do inconformismo de Brammer diante do fato de os plásticos não serem reaproveitados tanto quanto o papelão e as latas de alumínio.

Problema que ele resolveu com muita pesquisa e desenvolvimento, design de produtos e logística reversa. “Acabei virando o engenheiro que se tornou lixeiro – com muito orgulho”, diz ele.

Hoje, a Boomera desenvolve projetos que transformam resíduos difíceis – como fraldas descartáveis e cápsulas de café – em novos produtos e matérias primas que voltam para a indústria. Trata-se de um negócio de economia circular inovador, por gerar valor a partir de materiais que teriam por destino final os aterros sanitários.

Assim, os resíduos recolhidos da Baia de Guanabara, no Rio de Janeiro, tornam-se cones para aulas de educação física; fraldas sujas são convertidas em lixeiras e cabides; embalagens de suco em pó se tornam instrumentos musicais. Por conta disso, a empresa, que tem hoje 150 funcionários, espera atingir um faturamento de R$ 100 milhões em 2020.

Prêmio Empreendedor Social – O alcance do trabalho socioambiental da empresa também é significativo. O projeto já reciclou 60 mil t de plástico (há mais de 100 pontos de coleta somente nas lojas do Grupo Pão de Açúcar), beneficia 8 mil catadores que tiveram a sua renda aumentada de R$ 400 para R$ 1.500 mensais, em 13 estados do Brasil, e envolve cerca de 200 cooperativas. Não por acaso, Brammer foi agraciado com o Prêmio Empreendedor Social.

Brammer já estendeu a operação para países como Argentina, Chile e Colômbia por meio do CircularPark – metodologia que envolve cientistas (de universidades e da Boomera) e catadores de material reciclável. Pretende a partir de agora montar parcerias globais. Pelo visto, algo perfeitamente viável.

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