São Paulo, 29 de março de 2024

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08/11/2019

Setor de máquinas pesadas acelera ritmo de retomada


(10/11/2019) – O setor de máquinas pesadas – máquinas para construção e mineração – deve fechar o ano de 2019 com crescimento expressivo, próximo de 50%. Esta é a avaliação prévia da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. “Estamos em processo de retomada há dois anos. Em 2018, crescemos 40%; agora estamos chegando a 50%, sobre os números do ano passado”, informa Afonso Mamede, presidente da entidade.

A expectativa é encerrar 2019 com 27 mil máquinas vendidas. No entanto, Mamede lembra que “ainda é pouco para quem, em 2011, já vendeu 83 mil máquinas. Porém, é uma retomada expressiva se considerarmos que em 2017 vendemos apenas 8 mil máquinas”.

Os números, como se vê acima, deixam claro que a produção e comercialização de máquinas de construção e mineração foi uma das atividades mais duramente atingidas pela crise econômica dos últimos anos. De 2011 a 2017, o setor teve seu faturamento encolhido para apenas 15% (com apenas uma breve recuperação em 2013) em comparação do registrado em seu auge.

Isso se explica pelo fato de que, além da crise que se abateu sobre toda a economia brasileira, o setor foi duplamente atingido, com a redução e/ou paralisação das atividades de parte importante de sua clientela, as grandes construtoras, envolvidas na operação Lava Jato.

Diante deste cenário, os fabricantes voltarem-se para o mercado externo, mas os resultados foram insuficientes para suprir a queda no mercado interno. Como resultado os fabricantes foram obrigados a reduzir (e muito) a capacidade de produção, tanto que hoje – com o mercado num nível equivalente a um terço do que já foi no passado – já se trabalha com prazos de entrega mais dilatados. “Houve um enxugamento do setor. Agora é preciso que toda a toda a cadeia comece a se movimentar. Estamos avançando”, comenta Mamede.

PERSPECTIVAS FUTURAS – Para o presidente da Sobratema, as perspectivas futuras são muito positivas. “Os estudos e levantamentos realizados junto aos principais consumidores de máquinas pesadas apontam para a manutenção do ritmo da retomada, que irá se manter em 2020, com possibilidade intensificação”.

Para o médio e longo prazos, as perspectivas são ainda melhores. Mamede cita as PPIs – Programa de Parceria de Investimentos, programa iniciado em 2016, que já leiloou 272 projetos, 30 deles em 2019 (aeroportos, rodovias, campos de petróleo etc.). “São projetos que vão exigir investimentos de R$ 264 milhões e que, em breve, ‘vão virar máquinas’”.

Mamede destaca que diferente de 2011, quando havia uma grande alavancagem do governo (no sentido de que a maioria dos projetos era estatal) , o processo atual é todo bancado pelo setor privado, o que dá mais estabilidade. Por isso, ele destaca a importância do trabalho que tem sido feito em várias esferas com o objetivo de ampliar a segurança jurídica, para tornar os projetos mais atraentes para os investidores estrangeiros.

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