São Paulo, 28 de março de 2024

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05/10/2019

Robotização da indústria no Brasil está muito atrasada


(06/10/2019) – O Brasil está bastante atrasado na área de robotização industrial na comparação com países como Alemanha e China, embora algumas companhias e universidades venham trabalhando para reverter este cenário.

Esta é a avaliação feita por Edouard Mekhalian, diretor-geral da Kuka Roboter do Brasil, durante a mesa redonda “Robotização aplicada na indústria minero-metalúrgica”, realizada dentro da ABM Week 2019, ciclo de debates, cursos e workshops promovido esta semana pela Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo.

Citando dados do anuário 2019 da International Federation of Robotics, Mekhalian apontou que 70% dos robôs adquiridos pela indústria mundial em 2018 ficaram em apenas cinco países, como China e Japão. No Brasil, a taxa média de robotização na indústria como um todo é de 14 robôs para 10 mil trabalhadores – índice bem inferior à média internacional de 99 robôs para cada 10 mil trabalhadores.

No mesmo debate, Martin Hirschmanner, vice-presidente de mecatrônica da Primetals Technologies, salientou que há diferentes níveis de aplicação de robôs na indústria minero-metalúrgica.

“O primeiro nível já é padrão no setor, o de soluções isoladas”, afirmou. “Robôs têm sido largamente usados em diversas tarefas em plantas siderúrgicas, por exemplo, substituindo o trabalho manual em funções como medições e amostragens. Mas os níveis mais elevados de robotização estendem-se a processos completos, como o lingotamento contínuo”.

Segundo ele, o próximo passo deverá ser o desenvolvimento de uma usina completamente robotizada, algo que ainda não existe e que dependerá de uma série de desenvolvimentos tecnológicos.

Um “case” de sucesso na área de robotização no Brasil vem sendo o da siderúrgica Ternium. De acordo com Leonardo Martins Demuner, gerente-geral de aciaria da empresa, a Ternium está mapeando toda a usina e identificando os locais onde a carga de trabalho é mais pesada e é possível instalar equipamentos de forma mais rápida. Entre os setores em que a empresa já implantou robôs, Demuner citou a etiquetagem de placas e a medição de temperatura do ferro-gusa.

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