(22/09/2019) – Distribuidora de máquinas importadas com sede em Caxias do Sul (RS) e filial em Joinville (SC), a Selltis prevê fechar 2019 com crescimento de 30%. André Vecchi, diretor da empresa, faz questão de frisar que está alta refere-se ao volume de máquinas vendidas. Se computado apenas o faturamento, o resultado será menor. “Fomos obrigados a reduzir ainda mais as margens de lucro”, diz, estimando aumento de 22% nesse quesito.
Vecchi observa que, embora este crescimento seja bom, ainda não levará a empresa aos mesmos patamares do período pré-crise.
O diretor conta que estava com uma boa expectativa com 2019 – “assim como muitos de meus concorrentes” -, o que se confirmou no primeiro trimestre. “Foi o melhor primeiro trimestre de nossa história, que já soma mais de 20 anos. Se tivéssemos mais máquinas, teríamos vendido”, comenta.
A partir de abril, porém, a empresa viu o volume de negócios reduzir sensivelmente. Na avaliação de Vecchi, com a mudança de governo, muitos empresários entederam que o ambiente de negócios mudaria rapidamente e parte da demanda reprimida de máquinas dos últimos anos impulsionaria o mercado. “Porém, com novas incertezas sobre a velocidade das reformas, voltamos à nossa realidade: o mercado vai melhorar, mas gradualmente”, pondera.
LANÇAMENTO – Presente à Intermach 2019, a Selltis lançou em seu estande o torno VK, de fabricação da Excetek, de Taiwan. Trata-se de um modelo de excelente custo x benefício, adequado às matrizarias que formam parte importante do mercado da região de Joinville, onde a feira foi realizada, na semana passada.
A empresa também apresentou duas máquinas da YCM, outra de suas representadas, também de Taiwan. Um torno CNC e o carro-chefe de vendas da Selltis, o centro de usinagem vertical de duplo pallet.
No segundo dia do evento, a Selltis não havia concretizado nenhuma venda, mas Vecchi se mostrava otimista. “O movimento é bom. Os clientes estão vindo ao nosso estande, buscando informações sobre preços, pedindo cotação. Existe interesse real, mas as empresas ainda estão um pouco receosas com o momento que vive o mercado brasileiro”.
