São Paulo, 29 de março de 2024

Apoio:

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio

22/06/2019

Russos avançam no desenvolvimento de superalumínios


(23/06/2019) – A Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia da Rússia continua firme na busca de novas modalidades de alumínio que congreguem a força e a resistência do aço ou do titânio com a leveza e a flexibilidade dos materiais compósitos, com vista, principalmente, à aplicação na indústria aeronáutica e automobilística,

Depois de fabricarem uma liga de alumínio com a resistência do titânio, apresentarem uma liga superforte de alumínio que supera o aço inoxidável e sintetizarem um alumínio que flutua na água, as equipes da universidade comandadas por Torgom Akopyan descobriram, agora, uma forma simples e eficiente de fortalecer os materiais compósitos à base de alumínio.

Para isso, eles doparam fortemente – mais de 15% do volume final são dopantes – o alumínio fundido com níquel e lantânio, criando um material (Al-Ni-La) que combina os benefícios dos materiais compósitos e das ligas metálicas, apresentando simultaneamente flexibilidade, força e leveza.

Hoje, o alumínio é reforçado principalmente com pós em escala nanométrica (nanopós), mas este processo é caro e demorado, com os resultados nem sempre justificando os custos.

De fato, obter um aumento na resistência entre 5% e 20% pode implicar em um custo na plasticidade de dezenas de pontos percentuais. Além disso, as próprias nanopartículas não são tão pequenas quanto seria desejável para se tirar proveito na formação dos cristais da liga, além de comporem um percentual volumétrico pequeno.

A equipe russa resolveu esse problema do reforço não uniforme e baixa densidade trocando a técnica dos nanopós por uma técnica de fusão. Com isto, após a cristalização da liga Al-Ni-La, o diâmetro das partículas de dopagem fica na faixa dos 30 a 70 nanômetros.

E, graças à cristalização “natural”, as partículas ficam distribuídas uniformemente, formando uma estrutura de reforço. Assim, o compósito torna-se mais forte e mais flexível do que seus análogos feitos a partir do pó.

“Não vamos parar por aqui. Planejamos continuar trabalhando na criação de versões mais avançadas, complexas, mais baratas e com crescente pureza técnica”, garante Torgan Akopyan.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Receba notícias
em seu e-mail

Usinagem Brasil © Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por:

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.