São Paulo, 25 de abril de 2024

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18/05/2019

Pesquisa CNI revela queda da atividade industrial em março


(19/05/2019) – De acordo com a mais recente pesquisa Indicadores Industriais divulgada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, o faturamento da indústria caiu 6,3% em março na comparação com o mês anterior, enquanto que as horas trabalhadas na produção – indicador do nível de atividade no setor – recuaram 1,5%.

Na avaliação da CNI, estes números mostram que o setor enfrenta dificuldades para se recuperar da crise. Segundo a entidade, desde a greve dos caminhoneiros o setor não consegue engrenar uma sequência de bons resultados.

“Três problemas impedem a recuperação da indústria. Um é a falta de demanda. O outro é o excesso de estoques, que elevam os custos das empresas, e, finalmente há a questão financeira. As empresas continuam com a situação financeira debilitada, o que adia as decisões sobre a produção e o emprego”, explica o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Há outro número preocupante na pesquisa da CNI. A utilização da capacidade instalada recuou 0,9 ponto percentual em março frente a fevereiro, para 76,5%. O percentual é o menor desde maio de 2018, quando da paralisação dos caminhoneiros.

De qualquer forma, este mau desempenho da indústria não ceifou mais empregos. O emprego industrial ficou estável em março, ou seja, pelo menos não caiu. Na verdade, segundo a CNI, com o resultado de março é a sétima vez nos últimos 12 meses que o emprego não se altera na comparação mensal, embora estivesse em março deste ano apenas 0,1% acima do registrado em março de 2018.

A massa salarial também se manteve estável em março. Porém, a massa salarial de março de 2019 foi 2,7% menor que a registrada no mesmo mês de 2018.

No acumulado do primeiro trimestre deste ano, os resultados também são negativos na comparação com igual período do ano passado. Se as horas trabalhadas na produção cresceram 0,2%, o faturamento da indústria recuou 5,1%. O indicador de emprego no setor, por sua vez, ficou estável. Mas ao se comparar a massa salarial do primeiro trimestre de 2019 com o de 2018, houve recuo de 2,4%.

Na análise da CNI, para uma recuperação mais forte da indústria seria preciso reduzir os estoques e resolver a questão financeira das empresas, o que requereria o aumento da demanda.

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