São Paulo, 25 de abril de 2024

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12/05/2019

Expomafe 2019 revela potencial do mercado brasileiro


(12/05/2019) – Interesse em encontrar soluções e tecnologias que possam aumentar sua produtividade e competitividade. Esse parece ter sido um dos principais motivos que levou um público superior a 50 mil pessoas a visitar a Expomafe 2019, realizada de 7 a 11 de maio no São Paulo Expo.

Em sua maioria, os expositores se mostravam satisfeitos com o movimento da feira, tanto em relação ao número de visitantes, considerado bastante qualificado, quanto pelos negócios gerados. Para alguns, o volume de negócios só não foi maior devido às incertezas quanto ao andamento da reforma previdenciária. Resolvida essa questão, acreditam eles, o processo de retomada dos investimentos dará um salto significativo.

Entre os fatores positivos do evento, de acordo com os expositores, estava o comparecimento de visitantes que há muito tempo estavam longe das feiras. Outro, a presença de representantes do setor de óleo e gás – importante setor consumidor de máquinas e equipamentos e que se encontra em retração. Mas o principal destaque era a visita de profissionais qualificados, de empresas de todos os portes e de todo o País, em busca de soluções para seus problemas, muitos com projetos na mão, demonstrando interesse de investir no curto ou médio prazo.

“Viemos para a feira com um meta bem ousada e acredito que vamos atingi-la hoje, um dia antes do término do evento”, disse Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente da Indústrias Romi, sem revelar o número de máquinas vendidas, mas adiantando que a meta era cerca de 20% maior à atingida na Feimec 2018. “Fizemos os nossos lançamentos, como a nova linha GL de centros de torneamento, que entregam de 20 a 30% mais produtividade aos clientes, e é isso que os visitantes estavam buscando aqui”, disse, acrescentando que as vendas na feira, em sua avaliação, ainda não refletem uma demanda por aumento de capacidade e sim de ganho de produtividade. “Os clientes estão buscando ser mais competitivos”, concluiu.

“Uma feira boa, com muitos negócios e uma sensação que não sentíamos desde 2013/2014, no período pré-crise”, assim Ricardo Lerner, diretor da Bener qualificou a Expomafe 2019. “Aqui fechamos negócios nos quais já vínhamos trabalhando, mas também surgiram novos. É isso que esperamos de uma feira, que, apesar do mercado instável, nos gere negócios e foi o que aconteceu”, explicou. “Mais importante que as cerca de 30 máquinas que vendemos aqui é o que temos para fechar no pós-feira. A Expomafe nos trouxe muita prospecção de negócios concretos, com os clientes vindo em busca de informações com muita objetividade”.

“A exemplo da edição passada, esta Expomafe atraiu um público muito qualificado, que vem à feira direcionado, buscando soluções para os seus problemas, com muito interesse em soluções de automação”, afirmou Duarte Alves, diretor Comercial da Okuma para a América do Sul. “Os clientes estão vindo ao estande discutir detalhes de projetos. Fechamos um pedido já no primeiro dia e outros devem ser concluídos nos próximos 30 dias”. Richard Estes, diretor-geral de Vendas da Okuma para América do Sul e Central, complementou: “Notamos aqui um grande aumento de oportunidades, com os clientes comparecendo à feira com projetos e necessidade de comprar máquinas e encontrar soluções”.

Ricardo Jorge Cruz, gerente-geral de Projetos de Vendas da Grob do Brasil, considerou boa a visitação da Expomafe, “similar ou um pouco superior à da Feimec, realizada no ano passado”. Dos contatos com os clientes, o gerente diz ter ficado com a impressão de que o segmento em que a empresa atua começa a reagir. “Nossa prospecção de negócios parece indicar que o país realmente vai aquecer no segundo semestre”, disse, acrescentando ter ficado surpreso com o interesse por soluções 4.0, como a Grob-NET4Industry, apresentada no evento.

“Não podemos dizer que o mercado está comprador, mas há dois anos os clientes não revelavam o mesmo interesse. Hoje querem saber mais detalhes das máquinas, pedem testes… ”, observou Francisco Nakasone, gerente de Vendas da Mazak Sulamericana. Um fato positivo, em sua opinião, foi receber no estande muitos representantes de alguns segmentos que até recentemente estavam estagnados. “Com as reformas, o mercado vai acelerar”.

Para Ricardo Molino, diretor de Vendas da DMG MORI do Brasil, a Expomafe 2019 ficou acima das suas expectativas, não tanto em resultado de vendas (ainda que tenha superado a meta), mas pela qualidade e quantidade dos visitantes. “Deu para sentir que os clientes estão cada vez mais buscando tecnologia, mas não se pode dizer que a feira mostrou uma tendência para os negócios do mercado brasileiro”, avaliou.

“Fechamos bons negócios aqui, além da nossa expectativa, o que nos surpreendeu, já que o ano de 2019 começou muito promissor, mas depois veio uma retração”, comentou Ricardo Bortolucci, gerente de Vendas para a América do Sul da Toyoda, frisando que a opção por apresentar uma máquina de entrada, de menor custo – o centro de usinagem vertical de guia linear CV 1060 – foi acertada e muito bem recebida pelos visitantes.

Alessandro Alcantarilla, gerente-geral da Blaser Swisslube do Brasil, observou que na feira teve a oportunidade de entrar em contato com muitos projetos que estão em desenvolvimento. “Aqui conseguimos concluir um projeto já iniciado e dar início a vários outros, que sem dúvida vão contribuir para mantermos o nosso crescimento no mercado brasileiro”, disse, destacando a procura por empresas do setor automotivo, importante consumidor de fluidos de usinagem no qual a empresa ainda tem pouca participação no Brasil. “Algumas empresas, com a necessidade de aumentar a produtividade, estão reduzindo sua sensibilidade a preço, substituindo-a pelo custo x benefício”.

Para Rodrigo Katsuda, supervisor Comercial da OSG Sulamericana, o evento foi muito positivo, com destaque para a alta qualificação dos visitantes e o bom número de visitas em todos os dias da feira. “A Expomafe também nos proporcionou muitos bons negócios e inúmeros pedidos de testes, inclusive dos nossos lançamentos, como do mandril para rosqueamento Synchro Master, além de ter revelado grande interesse pelo nosso serviço de gerenciamento de ferramentas”, informou.

Para Tadeu Evangelista, diretor da Máquinas e Soluções, a exemplo da Feimec 2018, a Expomafe 2019, atraiu um bom número de visitantes qualificados. “Sem tumulto, mas com muita qualidade”, fez questão de frisar. “Em termos de negócios ficou dentro da nossa expectativa. Fechamos contratos na feira e temos um bom volume de negociações marcadas para os próximos dias. Além disso, a feira anos ajudou a consolidar o conceito de provedor de soluções completas”.

João Carlos Visetti, presidente da Trumpf do Brasil, dizia ter tido apenas uma decepção no evento: a presença de algumas máquinas em exposição operando sem os requisitos básicos de segurança, em contraste inclusive com a NR-12. Já sobre os negócios realizados durante o evento dizia estar muito satisfeito: “foram 14 máquinas vendidas até aqui (sexta-feira), bem acima do esperado, além de uma série de negócios engatilhada”.

Fabricante de máquinas de grande porte, a Mausa não fechou negócios na Expomafe. Mas nem por isso Danilo Antonelli, novo gerente Comercial da empresa, demonstrava insatisfação. “A feira nos permitiu levantar muitos projetos, alguns inclusive que há algum tempo estavam engavetados, além de nos possibilitar mostrar nossa linha de mandrilhadoras e de tornos verticais de tecnologia europeia e fabricada no Brasil, com destaque para a nova mandrilhadora de pequeno porte e baixo custo”, afirmou.

Para Jorge Jerônimo, diretor-presidente da Guhring do Brasil, a feira foi excelente. “O balanço desta feira é bastante positivo, com os clientes vindo ao estande com o objetivo de fazer negócios, em busca de soluções para enfrentar as necessidades de redução de custo e as dificuldades do dia-a-dia”, disse, acrescentando que “a cada feira que participamos nos convencemos do quanto é importante estar presente”.

A 3ª edição da Expomafe já tem data marcada para acontecer: de 4 a 8 de maio de 2021.

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