São Paulo, 26 de abril de 2024

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15/12/2018

Produção de máquinas supera projeções da Anfavea


(16/12/2018) – A indústria brasileira de máquinas agrícolas e rodoviárias produziu entre janeiro e novembro deste ano 60,2 mil unidades, um crescimento de 19,4% sobre igual período do ano passado. Este volume já praticamente bate com a projeção feita pelo setor para este ano, que era de 61 mil máquinas. Mas a expectativa agora é de que seja fabricado algo em torno de 66 mil, uma alta de 24,5%, em vez dos esperados 15%. Trata-se do melhor resultado do setor desde 2014.

O desempenho das exportações explica em parte este crescimento. Menos dependente da Argentina que outros segmentos automotivos, o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias pôde voltar a contar com o revigorado mercado norte-americano, que absorveu em 2018 fatia significativa dos mais de 3 mil tratores de esteira vendidos para o exterior, por exemplo. A produção desses tratores somou 3,8 mil unidades e cresceu 103% na comparação com janeiro-novembro de 2017.

Mesmo assim, as exportações de máquinas agrícolas e rodoviárias até novembro somaram 11,8 mil unidades, baixa de 6,7% diante das 12,7 mil do ano passado. De qualquer modo, foi um desempenho melhor do que o da exportação de automóveis para o exterior, que caiu 15,6% neste período.

“Foi principalmente o mercado interno que colaborou para o salto da produção em 2018”, afirma o vice-presidente de máquinas autopropulsadas da Anfavea, Alfredo Miguel Neto. De fato, a venda interna de máquinas agrícolas e rodoviárias somou de janeiro a novembro 43,3 mil unidades, alta de 11,9% sobre o mesmo período de 2017.

O maior volume de vendas foi verificado no segmento de tratores de rodas, com 35,7 mil unidades e acréscimo de 8,8% na comparação anual. Já as colheitadeiras totalizaram no período 4,7 mil unidades, alta de 25,3%.

Por seu turno, a venda de retroescavadeiras aproximou-se das 1,9 mil unidades no acumulado do ano, volume 73,9% maior que o vendido em iguais meses do ano passado. Foi reflexo não só do aumento de demanda na construção civil, mas da utilização cada vez maior do equipamento no trabalho de suporte agrícola, especialmente no cultivo do arroz e nos projetos de irrigação, nos quais ele comprovadamente contribui para o aumento da produtividade.

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